terça-feira, 31 de janeiro de 2012

GESTÃO DO FÓSFORO

Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal: Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que conhecemos.

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia. 

Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. 

Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente: ‘Bem-vindo ao Venetia!’ 

Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.

No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte. 

Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto.

Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. 

Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. 

A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela.

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar. 

Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: ‘Sua marca predileta de café. Bom apetite!’ 

Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe?

De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café.


Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. 

‘Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?’. 

Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia. 

O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.

Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.

Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje.

Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado. 

Mudamos o layout das lojas, pintamos prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemo-nos das pessoas. O valor das pequenas coisas conta, e muito. 

A valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante!

Lembrando que:

Esta mensagem vale para nossas relações pessoais (namoro, amizade, família, casamento) enfim pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe. 

Seremos muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia que na maioria das vezes passam despercebidos.

A MAIOR COMPETÊNCIA DE TODAS AS COMPETÊNCIAS: SABER LIDAR COM CONFLITOS!

A maioria dos cientistas que estudam o comportamento humano é unânime em seus estudos afirmando que saber lidar com conflitos é a competência mais importante entre várias competências necessárias para qualquer profissional ter êxito em sua carreira ou em sua vida. 

Se percebermos como se relacionam diretores, gerentes, profissionais de vendas, de atendimento, consultores internos, técnicos, assessores, enfim, em todas as situações práticas da vida eu diria que devo concordar com a opinião da maioria dos estudiosos do comportamento humano. Será que o leitor concorda comigo?

Na nossa infância, fomos orientados a lidar com os conflitos de duas maneiras: 

  • com passividade e com agressividade, dependendo da situação, da pessoa com quem está a minha frente, ou seja, do grau de risco que corro entre perder e ganhar. 

Infelizmente, muitos mantêm esse tipo de comportamento ao lidar com os conflitos.

Por que existe conflito?

O conflito existe porque queremos afirmar o nosso Eu diante do outro. 

É simples, não! 

Alimentamos ainda mais o conflito se cedermos e o outro sair ganhando ou se ao excedermos na individualidade, impomos nossas necessidades, isto é, precisamos ganhar, mesmo que para isso seja necessário invadir o espaço do outro. 

Diante disso, em todas as situações que vivemos, atestamos que os conflitos estão presentes no nosso dia-a-dia e o que nos resta é saber lidar com eles para termos relacionamentos saudáveis em todos os papéis que vivemos na vida. 

Admiramos e respeitamos a pessoa que lida com os conflitos de forma competente.

Comportamentos inteligentes

Que sistema de valores e comportamentos inteligentes as pessoas demonstram quando resolvem um conflito? Vou citar alguns comportamentos considerados essenciais, para que você leitor, possa refletir e analisar:

  • Ser um exímio negociador com atitudes e comportamentos orientados para o resultado ganha-ganha, principalmente quando há um alto interesse em ter um relacionamento duradouro com o outro. Você pode analisar que em muitas relações temos interesses em manter e melhorar certos relacionamentos.

  • Uma comunicação direta com expressões claras, objetivas. Sendo flexível, adotando estilos inteligentes de comunicação de afirmação, argumentação, empatia e envolvimento.

  • Credibilidade pela sua postura em convencer e argumentar, sendo mais respeitado pela forma como expressa seus sentimentos e opiniões de concordância e discordância com muita tranqüilidade.

  • Ter intimidade com sua voz interior para aperfeiçoar continuamente o sentimento de aprovação do EU Real comparado ao EU Ideal. Isto é o que se chamamos de auto-estima equilibrada.

  • Saber escutar ativamente ajudando a transformar um mau ouvinte em alguém comprometido, por meio de um diálogo franco e saudável. “A escuta ativa é a essência do diálogo, da comunicação de duas vias”.

Caro leitor, você percebeu que eu citei cinco comportamentos considerados essenciais para saber lidar com conflitos. Nem falei aqui sobre um comportamento, também considerado essencial por muitos, que é dar e saber receber feedback.

Por que será que algumas pessoas conseguem e muitas não conseguem ser competentes na ação de lidar com conflitos? 

Exercitar a mudança de hábitos, ouvindo a sua voz interior, superar o desafio de mudar a si mesmo é um dos caminhos para a grandeza, que nada mais é um crescimento sequencial de dentro para fora. 

E assim todos perceberão que você tem a sabedoria de mudar a si para ter credibilidade e respeito pelo exercício inteligente de influencia mutua.

Autor: Marco Antonio Lampoglia

Psicólogo, filósofo, mestre e doutor em administração.


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O RAUL - Max Gehringer

Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente. 

Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul. 

Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio. 

Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho. 

Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta nanquim. 

Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena. 

Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase. 

Deu no que deu. 

O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas. 

No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de "paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino". 

E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo. 

Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional. 

Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos. 

E quem era o chefe do Pena? O Raul. 

E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito. 

O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação. 

Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava. 

Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito. 

Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa. 

Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta. 

E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta. 

O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer. 

Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul. 

E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:... 

ELE ENTENDIA DE GENTE! 

Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos. 

E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: "Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo". 

Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas. 

Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert e todo pintor comum, um gênio. 

Essa era a principal competência dele. 

"Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes". 


Concurso no Hirshorn Modern Art Gallery

 A regra era simples: cada artista  podia usar apenas  uma única folha de papel...     


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Colaboração: Vania vaniaoc

sábado, 28 de janeiro de 2012

SABEDORIA - Max Gehringer

Existem muitos gurus que sabem dar respostas criativas às grandes questões sobre o mercado de trabalho. 

Aqui vai um pequeno resumo da entrevista com o famoso Reynold Remhn: 

Pergunto: Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo? 

Resposta: Quanto mais conhecimento conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que sofremos. 

Trabalhar em excesso é como perseguir o vento. A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho. 

Segunda pergunta: O profissional do futuro será um individualista? 

Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque se cair, não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se. 

Terceira pergunta: Que conselho o Sr dá aos jovens que estão entrando no mercado de trabalho? 

Resposta: É melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados em uma fogueira. 

Quarta pergunta: E para os funcionários que tem Chefes centralizadores e perversos? 

Reposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, mas isso passa. Por mais poderoso que alguém pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração. 

Última pergunta: O que é exatamente sucesso? 

Resposta: É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, sua riqueza e sua desgraça. 

Belas e sábias respostas. 

Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum Reynold Remhn. 

Eu o inventei. Todas as respostas, embora extremamente atuais foram retiradas de um livro escrito há 2.300 anos: o ECLESIASTES. 

Mas, se eu digo isso logo no começo, muita gente, talvez, nem tivesse interesse em continuar lendo, pois se trata de um livro da Bíblia. 

Max Gehringer para a CBN


Profissões do futuro: você sabe quais serão? - Andresa Cazarine Mendes

Estive na Câmara Americana de Comércio de São Paulo – AMCHAM – para ouvir um professor e dois profissionais de recursos humanos falarem sobre as profissões do futuro e o seu impacto no dia a dia das universidades e das empresas.

O Prof. Dr. James Wright da USP iniciou apresentando os resultados de uma pesquisa junto a 112 altos executivos no País, conduzida pela consultoria Profuturo (Programa de Estudos do Futuro) da Fundação Instituto de Administração (FIA) e reforçada por diversas outras sondagens informais.

Segundo esse estudo as principais profissões do futuro no Brasil estarão ligadas às áreas de sustentabilidade, inovação, comércio internacional e qualidade de vida, sendo as seguintes carreiras com maiores oportunidades nos próximos anos:

Gerente de Eco-relações: com a função de comunicar e trabalhar com consumidores, grupos ambientais e agências governamentais para desenvolver e maximizar programas ecológicos – 72% dos respondentes

Chief Innovation Officer: com a responsabilidade de interação com diferentes áreas da organização para pesquisar, projetar e aplicar inovações – 67% dos respondentes

Gerente de Marketing e-Commerce: com o objetivo de desenvolver e implementar estratégias web para vender produtos e serviços – 46% dos respondentes

Conselheiro de Aposentadoria: profissional responsável por ajudar a planejar a aposentadoria – 39% dos respondentes

Coordenador de Desenvolvimento da Força de Trabalho e Educação Continuada: responsável por gerenciar programas para ajudar funcionários a atingirem níveis avançados em suas áreas de especialização – 35% dos respondentes

Bio-informationists: com a função de trabalhar com informações genéticas, servindo como uma ponte para cientistas que atuam no desenvolvimento de medicamentos e técnicas clínicas – 34% dos respondentes

Técnico em Telemedicina: especializado em oferecer diagnóstico médico para pessoas em áreas remotas – 34% dos respondentes

A pesquisa da Profuturo identificou ainda as carreiras tradicionais que serão mais demandadas: Engenharia Ambiental, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Computação, Relações Internacionais, Turismo, Farmácia, Bioquímica e Administração de Empresas.

Alessandro Vay, Gerente de Recursos Humanos da Samsung, apresentou a carreira de Product Marketing como uma das mais promissoras para o futuro da empresa. Basicamente trata-se de um cargo da área de Marketing onde o profissional trabalha com desenvolvimento de produtos. Para os aspirantes a esse cargo não pode faltar espírito investigativo para entender o que o cliente final deseja, não se esquecendo da funcionalidade do produto para o dia a dia – pré requisito para qualquer produto da Samsung. “Será necessário desenvolver produtos e serviços que façam parte das vidas das pessoas. Para isso, serão fundamentais profissionais conectados com idéias”.

Outras carreiras citadas por Alessandro são ligadas a sustentabilidade e compliance (ações para conformidade com leis e regulamentações).

Google para se preparar para o futuro antecipa a busca de profissionais em escolas de ensino médio. Segundo Monica Santos, head de Recursos Humanos da Google na América Latina, é fundamental que se estimulem os jovens para que escolham carreiras promissoras, onde haverá vagas de emprego, como por exemplo, engenharia de software.

Atualmente, a Google no Brasil, conta com uma parceira, a Universidade Federal de Minas Gerais, visando criar um pólo de desenvolvimento de software. Além disso, investe em treinamentos, incluindo a preparação de profissionais para atuarem em funções que ainda não contam com cursos formais.
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Andresa Cazarine Mendes
Bacharel em Psicologia pela PUC-SP, especializada em Administração de Empresas pela mesma instituição. Iniciou sua carreira profissional na área de recrutamento e seleção na empresa Natura Cosméticos. Atua de forma generalista na área de recursos humanos há 11 anos trabalhando em empresas de diferentes segmentos, tais como: cosmético, farmacêutico, TI, serviços e logística. Atualmente é Gerente de Desenvolvimento de Pessoas na Proativa RH.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Os 10 mandamentos do marketing pessoal - Max Gehringer

Muitas vezes, bons funcionários não conseguem ser promovidos porque estão fazendo tudo certo, mas estão esquecendo de algo muito importante: o marketing pessoal. 

Se marketing é o conjunto de ferramentas que uma empresa usa para fazer com que seus produtos sejam conhecidos, apreciados e comprados, marketing pessoal é um profissional fazer exatamente a mesma coisa, só que em benefício da própria carreira.

E aqui vão os 10 mandamentos do marketing pessoal:

Liderança: é ter habilidade de influenciar as pessoas, sendo um formador de opinião.

Confiança: é ser a pessoa que quando as outras precisam, procuram imediatamente.

Visão: é entender o que está fazendo e porquê está fazendo e sugerir pequenas mudanças para melhorar o próprio trabalho e o trabalho dos colegas.

Espírito de equipe: é oferecer ajuda aos colegas mesmo sem ser solicitado.

Maturidade: é saber solucionar conflitos sem gerar mais conflitos.

Integridade: é fazer o seu trabalho sem prejudicar ninguém. Não ser excessivamente ambicioso e atropelar quem vier na frente.

Visibilidade: ser o primeiro a levantar a mão quando o chefe precisa de um voluntário para alguma tarefa.

Empatia: é saber elogiar o trabalho de um colega e reconhecer o mérito dos outros.

Otimismo: é lembrar que a pressão do trabalho nos leva a imaginar as situações de uma forma muito pior do que elas geralmente são.

Paciência: de todas as qualidades que podemos ter, essa é a que nos prejudica mais se não a tivermos. É saber esperar a oportunidade e ocasião certas.

Mas é claro que, não adianta ter tudo isso se o funcionário não consegue fazer aquilo que ele é pago para fazer: dar bons resultados de curto prazo. 

Numa empresa séria, quem tem marketing pessoal sempre recebe atenção da chefia e apoio dos colegas. 

Numa empresa medíocre, a mesma pessoa pode ser vista como uma ameaça.

Em um caso assim, não adianta querer mudar a empresa. É mais fácil mudar de empresa.

O que Dirige a sua Vida?

Todas as pessoas têm a sua vida dirigida por alguma coisa, uns podem estar sendo guiados por pressão ou por um prazo limitado. Outros por uma lembrança dolorosa, uma crença inconsciente. Existem centenas de circunstância que podem definir sua vida. 

Segundo Rick Warren, escritor do livro “Uma vida com propósitos”, existem quatro mais comuns:

Raiva: eles se apegam as mágoas, sem jamais superá-las. Em vez de aliviarem sua dor através do perdão, estão continuamente revivendo o fato em sua mente. Algumas pessoas dirigidas pela raiva “se fecham” e interiorizam sua raiva, enquanto outras “explodem sobre os outros”. 

A raiva sempre machuca mais a você, do que a pessoa que trouxe tal indignação. Para seu próprio bem, aprenda com o passado e então se afaste dele.


Medo: seus temores são provavelmente o resultado de experiências traumáticas, expectativas ilusórias, do crescimento em um lar extremamente severo ou mesmo de predisposição genética. 

Independentemente do que tenha causado tal situação, pessoas dirigidas pelo medo com freqüência perdem grandes oportunidades por uma coisa básica: o medo de correr riscos.


Materialismo: seu desejo de adquirir se torna o único objetivo na vida. É um grande mito o que as pessoas dizem: “ter mais me tornará mais feliz, mais importante e mais protegido”. 

Riquezas podem ser perdidas em um piscar de olhos, em virtude de uma enorme quantidade de fatores incontroláveis. A verdadeira proteção só pode ser achada naquilo que nunca poderão tomar de você.


Aprovação: eles permitem que as expectativas dos pais esposas, filhos, professores ou amigos controlem sua vida. Muitos adultos ainda tentam ganhar a aprovação de pais que nunca estão satisfeitos. Outros são dirigidos pela pressão social, sempre preocupados com o que os outros podem pensar.

Seguramente não conheço todas as chaves para o sucesso, mas a chave para o fracasso é tentar agradar a todas as pessoas.


Como criar novos hábitos…

Para criar um novo hábito leva tempo e muita paciência. 

Assim como um fruto que precisa de toda uma estação para crescer, nossos novos hábitos podem levar alguns meses para ficarem enraizados em nós. Os tomates são normalmente colhidos antes do amadurecimento, a fim de que não fiquem machucados durante o transporte até o supermercado. Então antes de vendidos, os tomates verdes são vaporizados com CO2, o que os torna vermelhos instantaneamente. Tomates vaporizados são comestíveis, mas não é páreo para o sabor de um tomate deixado para maturar lentamente no pé. 

Então, nós precisamos saber que:

1. Temos muito a desaprender: muitas pessoas vão ao psicólogo com um problema pessoal que levou anos para se desenvolver e dizem: “Preciso que você dê um jeito em mim. Tenho uma hora”. Ingenuamente esperam uma solução rápida para uma dificuldade enraizada há anos. Como a maioria de nossos problemas e todos os nossos hábitos ruins não se desenvolvem da noite para o dia

2. Aprendemos lentamente: é comum termos de aprender uma lição quarenta ou cinqüenta vezes para realmente captá-la. O problema se repete periodicamente, e pensamos “De novo, não! Eu já aprendi isso!”, mas esquecemos muito depressa as lições aprendidas e retornamos aos velhos padrões de comportamento. Por isso, precisamos de explicações repetidas vezes.

3. Crescer é doloroso: não há crescimento sem mudanças, não existem mudanças sem medo ou perdas e não há perda sem dor. Toda mudança envolve perda de algum tipo. Você deve se livrar dos velhos hábitos para experimentar os novos. Tememos essas perdas, mesmo que nossos antigos costumes estejam fadados ao fracasso, pois como um par de sapatos usados, eram ao menos confortáveis e conhecidos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Tenha atitude

A maneira como você se posiciona diante dos desafios no trabalho pode ser decisiva na sua carreira. Invista na assertividade.

Tudo se embaralhou no mundo corporativo, especialmente conceitos estanques de comportamento de gênero. Não faz muito tempo, homens e mulheres começaram a se revezar nos postos de comando das grandes empresas. Sabe-se, porém, que ambos têm competências, virtudes e, sim, motivos para vacilar diferentes. Como, então, a executiva deve ser mais assertiva para colher mais frutos no trabalho? É uma questão de argumentação, de atitude ou tem a ver com a maneira de se vestir? 

Anita Kon, doutora em economia pela Universidade de São Paulo e coordenadora do Grupo de Pesquisas em Economia Industrial, não acredita que para ser assertiva a mulher deve falar grosso. "A capacidade de argumentação e convencimento pode ser, em geral, mais eficiente por meio da fala mansa", diz.

Para Renata Filippi, sócia-diretora da Mariaca, empresa de recrutamento de executivos, a mulher precisa ser focada, ao mesmo tempo em que deve absorver do universo masculino a racionalidade e a busca de resultados. "A flexibilidade feminina para ouvir e entender as necessidades alheias deve ser traduzida em ações", diz Renata. A executiva acredita que, hoje, são regras para poucas: "Já há muitas mulheres em áreas masculinas acostumadas com isso. Veja o caso das engenheiras e das profissionais de logística. Assertividade é com elas mesmas".

Eliana Molina, atualmente diretora sênior de RH da Herbalife, formada em secretariado executivo pela Fundação Getúlio Vargas e MBA Executivo pela FAAP, elencou o que se deve fazer e, principalmente, o que precisa ser evitado em situações bem específicas, Confira:

Numa reunião:

- Não monopolize a reunião.

- Certifique-se de que o fórum seja adequado para fazer os questionamentos ou compartilhar as informações. Se necessário, marque uma nova reunião com participantes específicos para tratar de temas pontuais.

- Peça a palavra e não interrompa a fala ainda incompleta do outro. Preserve-se ao mesmo direito quando não tiver completado sua fala.

- Não personifique os problemas. Trate de assuntos, de áreas, e não da pessoa que é o porta-voz.

Numa entrevista de trabalho:

- Evite temas polêmicos, como religião, futebol, política etc., a menos que lhe questionem diretamente e, se isso ocorrer, cuide para que o tema não seja polemizado.

- Seja fiel às suas convicções e evite dar respostas de acordo com o que você acha que o entrevistador gostaria de ouvir. Na maioria das vezes não existem respostas certas ou erradas, mas uma intenção de traçar o perfil do candidato para averiguação de adequação à posição que está sendo postulada.

- Agradeça a oportunidade de participar do processo e coloque-se à disposição para eventuais informações que sejam necessárias posteriormente.

Numa entrega de feedback:

- Elogie em público e critique em particular.

- Agende feedback periodicamente (mínimo duas vezes ao ano) para conscientizar e criar oportunidade de melhorias antes de finalizar o processo de avaliação anual. Em outras palavras, não espere chegar o fim do ano para dizer que esperava que o funcionário fosse proativo ou que tivesse trabalhado em projetos no início do ano de forma diferente.

- Procure tratar de problema de desempenho como oportunidades e necessidades de melhoria. Não é fácil para ninguém receber feedback negativo, então seja cautelosa para não desmotivar, mas sim mostrar claramente onde há chance de melhorar.

- Sempre que possível, exemplifique com situações que ocorreram  reconhecendo o positivo e pontuando falhas.

Num pedido de aumento:

- Esteja segura de suas responsabilidades, qualificações e práticas salariais do mercado para fazer uma abordagem firme e justa.

- Procure não se comparar a outro colega de trabalho, pois pode haver diferenças de competências, formação, escopo de função, responsabilidades diferenciadas e méritos individuais. Fale por si e por suas competências.

- Não blefe.

- Não pressione seu líder a ponto de deixá-lo sem saída. na maioria das vezes não depende dele aprovar o aumento salarial, e pode ocorrer de ele não conseguir a aprovação, por mais que tente, devido a diferentes momentos pelos quais a empresa passa.

Fonte: Portal Revista Você S/A


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

*A Diferença entre ENGENHOSIDADE e INTELIGÊNCIA*

*1 - UMA CANETA PARA O ESPAÇO.*

Quando, antes dos anos 60, a NASA iniciou o envio de astronautas para o espaço, advertiram que as suas canetas não funcionariam à gravidade zero, dado que a tinta não desceria à superfície onde se desejaria escrever.

Ao fim de 6 anos de testes e investigações, que exigiu um gasto de 12 milhões de dólares, conseguiram desenvolver uma esferográfica que funcionava em gravidade zero, debaixo de água, sobre qualquer superfície incluindo vidro e num leque de temperaturas que iam desde abaixo de zero até 300 graus centígrados.

Os Russos, por seu lado, descartaram as canetas e, simplesmente deram lápis
às suas tripulações para que pudessem escrever sem problemas.

2 - O EMPACOTADOR DE SABONETES:

Em 1970, um cidadão japonês enviou uma carta a uma fábrica de sabonetes de Tókio, reclamando ter adquirido uma caixa de sabonetes que, ao abri-la, estava vazia. 

A reclamação colocou em marcha todo um programa de gestão administrativa e operacional; os engenheiros da fábrica receberam instruções para desenhar um sistema que impedisse que este problema voltasse a repetir-se. Depois de muita discussão, os engenheiros chegaram ao acordo de que o problema tinha sido desencadeado na cadeia de empacotamento dos sabonetes, onde uma caixinha em movimento não foi cheia com o sabonete respectivo.

Por indicação dos engenheiros desenhou-se e instalou-se uma sofisticada máquina de raios "X" com monitores de alta resolução, operada por dois trabalhadores encarregados de vigiar todas as caixas de sabonete que saíam da linha de empacotamento para que, dessa maneira se assegurasse de que nenhuma ficaria vazia. O custo dessa máquina superou os 250,000 dólares.

Quando a máquina de raios "X" começou a falhar ao fim de 5 meses de operação nos três turnos da empresa, um trabalhador da área de empacotamento pediu emprestado um ventilador de 50 dólares e o apontou para o final da passadeira transportadora. À medida que as caixinhas avançavam nessa direção, as que estavam vazias saíam voando da linha de
empacotamento, por estarem mais leves.

3 - O HOTELEIRO de NY:

O gerente geral de uma cadeia hoteleira americana viajou pela segunda vez para Seul no lapso de um ano; ao chegar ao hotel onde devia hospedar-se foi recebido calorosamente com um "Bem-vindo novamente senhor, que bom vê-lo de volta em nosso hotel". 

Duvidando de que o recepcionista tivesse tão boa memória e surpreendido pela recepção, propôs-se que - no seu retorno a New York- imporia igual sistema de tratamento ao cliente na cadeia hoteleira que administrava.

No seu regresso convocou e reuniu todos os seus gerentes pedindo-lhes para desenvolver uma estratégia para tal pretensão. Os gerentes decidiram implementar um software de reconhecimento de rostos, base de dados atualizada dia a dia, câmaras especiais, com um tempo de resposta em micro segundos, assim como a pertinente formação dos empregados, etc., cujo custo aproximado seria de 2.5 milhões de dólares. 

O gerente geral descartou a ideia devido aos elevados custos.

Meses depois, na sua terceira viagem a Seul, tendo sido recebido da mesma maneira, ofereceu uma boa gratificação ao recepcionista para que lhe revelasse como o faziam. 

O recepcionista disse-lhe então: Repare senhor, aqui temos um acordo com os taxistas do aeroporto; durante o trajeto eles perguntam ao passageiro se já antes se hospedou neste hotel, e, se a resposta é afirmativa, eles, à chegada ao Hotel, depositam as malas do hóspede do lado direito do balcão de atendimento. Se o cliente chega pela primeira vez, as suas malas são colocadas do lado esquerdo. O taxista é gratificado com um dólar pelo seu
trabalho"

**ESTÁ É A DIFERENÇA ENTRE INTELIGÊNCIA E ENGENHOSIDADE.*

Colaboração: renata frischer vilenky

Use as redes sociais a seu favor E se dê bem na carreira

Em um mundo cada vez mais conectado, a linha entre a vida pessoal e profissional fica cada vez mais tênue. 

Segundo números do Ibope Nielsen Online, das 63,5 milhões pessoas com acesso à internet, 48 milhões são usuários ativos em casa ou no trabalho. 

Outra pesquisa, lançada no começo de janeiro, mostra que o Brasil já é o quarto país do mundo a ter mais perfis no Facebook e, quando se trata de Twitter, ocupamos a terceira posição.

Inevitavelmente, entre tantos amigos dessas e outras redes, muitos são colegas de trabalho e, se você não quiser queimar o seu filme na web e nem no seu emprego, o cuidado com os posts deve ser constante -- ainda mais se você trabalhar em áreas que envolvam o uso frequente da internet.

Segundo Ana Luiza Mano, consultora de RH e integrante do NPPI (Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática da PUC-SP), as redes sociais podem ter peso decisivo na hora da contratação de um funcionário. “Seleções têm várias etapas, uma delas é identificar o comportamento do candidato nas redes sociais. Uma vez, organizei uma seleção em que 100 pessoas concorriam a uma vaga e só um deles tinha LinkedIn [rede social específica para contatos profissionais]. Claro que ele acabou saindo na frente", conta a especialista.


Alguns chefes costumam ficar de olho no perfil de seus empregados. Por isso, é importante procurar saber qual é a política de uso das redes sociais da empresa em que você trabalha. 

Para Ana Luiza, se o profissional procura usar a rede social a seu favor, também é essencial pensar muito bem no teor de seus posts. "Fale algo que seja relevante. Por isso, é necessário refletir antes de postar. O que você posta não é mais seu, é de todo mundo. E por mais que você bloqueie o seu perfil ou coloque filtros, alguém pode invadi-lo e ver o seu histórico."

Segundo Ana Luiza, pega bem fazer uma autopromoção, discretamente, em páginas pessoais. Assim, o profissional se sai bem com a chefia ou atrai a atenção de profissionais da área. 

Outra dica dela é mentalizar que, a partir do momento que se é funcionário de algum lugar, o profissional passa a representar o empregador. "Já vi casos de pessoas que foram demitidas por falarem coisas que não condizem com a empresa ou elogiarem um concorrente", explica.

Relevância das redes

Apesar da crescente importância das redes sociais para o profissional, as páginas não fazem milagres e boa apresentação e currículo continuam sendo indispensáveis. Portanto, não é necessário se preocupar demasiadamente com o seu desempenho nas redes; aja naturalmente e saiba o que está acontecendo nas páginas pessoais do momento. 

Segundo Carolina Stilhano, gerente de Comunicação da Catho Online, o rendimento nas entrevistas é a característica mais relevante na hora de conseguir um emprego.


A representante do site de empregos brasileiro também afirma que “as redes sociais na carreira ainda não são tão impactantes no Brasil” e, de acordo com a pesquisa "A Contratação, a Demissão e a Carreira dos Executivos Brasileiros 2011" -- realizada pela empresa no ano passado, em território nacional--, as redes sociais apresentam apenas 0,2% de relevância na hora de conquistar um emprego.

Ainda de acordo com os dados do relatório, a cada 100 profissionais desempregados, cerca de 28 procuram empregos em redes sociais. Na hora de divulgar as vagas, essas páginas da web têm apenas 3% de importância, sendo a indicação de pessoas de dentro da empresa o método mais comum na hora de comunicar a existência de um novo posto, com 47,6%.

Apesar dos números desanimadores, a headhunter Joyce Cerigner, da JC Consultores, destaca a importância da atuação dos profissionais na web. "Realmente, ficamos de olho ou colocamos algum anúncio específico para cada função nessas páginas", afirma a consultora.

Dez dicas para usar as redes sociais a seu favor*:


1. Informe-se sobre as regras e políticas de uso da sua empresa para as redes sociais durante o período de trabalho;

2. Não fale mal do seu trabalho ou elogie empresas concorrentes nas redes sociais;

3. Poste assuntos que sejam relevantes para seus seguidores;

4. Pense nas consequências do seu post antes de publicá-lo;

5. Se estiver desempregado, acompanhe perfis que divulgam vagas;

6. Mostre que domina a rede social que está usando;

7. Coloque no currículo o endereço de redes sociais relevantes que participa ou de blog pessoal*;

8. Evite dividir opiniões polêmicas, principalmente as que envolvam qualquer tipo de preconceito;

9. Analise qual é a importância das redes sociais na sua área de atuação e jogue com isso;

10. Participe, também, de redes sociais que são voltadas apenas para a área profissional.

Fontes: Ana Luiza Mano e Carolina Stilhano Fonte: UOL