terça-feira, 29 de abril de 2014

Escolha se sentir bem!!

Constantemente falamos:

“ preciso fazer isso”, “ devo assumir aquilo”, “ é minha obrigação”, “não tenho escolha”,…

Quando essas palavras são muitos usadas demonstra que você pensa apenas estar atendendo a solicitações externas, sem escolha, sem opções e que essas solicitações não te trazem prazer algum.

Quando você age assim, se coloca para baixo, se desmotiva, isso traz  stress e tensão.

Mas,….. sempre temos escolhas.

No mínimo, podemos escolher quais sentimentos e pensamentos teremos frente a essas atividades.

Experimente mudar, experimente se sentir bem, é simples!!

Tente substituir  “tenho, devo,…             por             quero, desejo, escolho,…”,

Substituir as palavras que tiram sua energia por palavras que te tragam energia, motivação, prazer, que injetem um novo impulso a essas atividades.

Cada vez que for realizar uma ação no qual se sente sem opção , pare alguns segundos e perceba como você está sentindo.

Feche os olhos, respire fundo, imagine-se realizando essa atividade por sua escolha, de uma forma prazerosa, avalie o que há de positivo.E use as palavras “eu quero, eu desejo, eu escolho fazer isso”

Apenas quando estiver se sentindo bem, saia para realizá-la.

Essa simples mudança traz estímulo, reforça suas capacidades e mostra que você tem, no mínimo, o total controle em como você vai se sentir a respeito da execução de cada atividade.

Transforme as palavras, o pensamento e observe como seu corpo e mente reagem.
Só depois de sentir motivação, realize a ação.

Observe que quando você fala “tenho que ir ao mercado” é bem diferente de “gosto de ir ao mercado”.

Esse simples fato pode transformar seu dia!

Seu cérebro entenderá cada ação como uma escolha feita com prazer não abrindo espaço para o stress.

Experimente!!


Colaboração: Renata Vilenky

segunda-feira, 28 de abril de 2014

A vitória pertence a quem sabe conquistá-la. Você tem desilusões e contratempos?

Você tem desilusões e contratempos? Tem talento, mas não consegue ganhar dinheiro? Não sabe bem se está no caminho certo? Se este for o seu caso, não se preocupe tanto, você é normal. A grande maioria, um dia vai se deparar com situações iníquas que leve a este tipo de reflexão.

Mas se é assim, o que fazer, diante de uma encruzilhada, para optar certo e não permitir que o "leme da vida" fuja do nosso controle? Muita coisa é claro, mas se você for capaz de responder de forma cristalina as questões seguintes, seguramente manter-se-á firme no leme da vida e aportará, em segurança, onde pretende chegar.

1. Eu amo o que faço? Há um velho ditado que revela: "Se você ama o que faz, terá que trabalhar um dia em sua vida". Mas, nem sempre amamos as coisas que fazemos. Então, se você não ama tudo que faz, então faça tudo que ama. Mas, se ainda assim não puder fazer tudo que ama, foque o principal, ou seja, o que você mais valoriza e deseja na vida. Daí se tiver que abrir mão de alguma coisa, terá realizado o que mais importa.

2. Eu tenho o talento para o sucesso esperado? Essa é uma boa pergunta, pois você pode amar o que você está fazendo, porém sem nenhuma chance de ser bem sucedido. De nada adianta, por exemplo, trabalhar na profissão que tanto sonha se não reunir as habilidades capazes de fazer de você um vencedor. Muita gente que gostaria de ser jogador de futebol, por exemplo, consegue realizar seu objetivo, mas menos de 5% faz fama e fortuna como atleta profissional.

3. Detenho o conhecimento necessário para prosperar?
O talento sozinho não garante o sucesso. Você deve conhecer muita gente, artistas, por exemplo, que tem muito talento e acabam no anonimato. O talento é indispensável para fazer algo com maestria, mas o conhecimento dará a base necessária para transformá-lo em ouro.

4. O que faço tem reais possibilidades de sucesso? Você pode amar o que faz e ter desenvolvido o talento necessário para conquistar o que deseja, mas se não há potencial para comercializá-lo, você não conseguirá alcançar o sucesso que tanto espera. Por exemplo, imagine você tentando começar um novo negócio para oferecer serviço de mensagem eletrônica (do tipo page, lembra-se). Com tantas opções de contatos virtuais oferecido via celular, internet etc, será pouco provável vencer.

5. Estou trabalhando o suficiente para conseguir o que quero?
Tem gente que reúne os quatro primeiros quesitos e acha que o sucesso está garantido. Daí cruza os braços, bota as pernas para o alto e espera o dinheiro cair do céu. O que acontece? Vê todas as oportunidades fugirem por entre os dedos, como se água ou areia fossem.

Em resumo, se você respondeu "não" a qualquer destas perguntas saiba que suas chances de sucesso são limitadas, daí o melhor é mudar a rota enquanto há tempo. Porém, se respondeu "SIM" para todas as perguntas, não quer dizer que você está no paraíso, mas a vitória está próxima. Finalmente, lembre-se de que a maioria das grandes vitórias da vida está apenas alguns centímetros de distância dos maiores fracassos.

De uma coisa é certa, onde há talento, paixão, potencial, conhecimento e muito trabalho, há reais possibilidades de sucesso. Daí, é só fazer o que nos recomenda Ralph Waldo Emerson: "Escreva em seu coração que cada dia é o melhor dia do ano."

Pense nisso e ótima semana.


sexta-feira, 25 de abril de 2014

Pilares do planejamento e energia: a soma perfeita


Podemos afirmar que os negócios não prosperam sem planejamento? Reflitamos sobre esse questionamento. Se isso fosse uma verdade, com certeza algumas das grandes empresas que emergiram pelo mundo da informalidade e das estratégias e planejamentos ocultos não teriam decolado com sustentação e alicerce. Talvez a melhor resposta para se justificar o planejamento é o resultado atingido sem uma orientação clara, que poderia ter acontecido antes? Ou ainda antecipado anos do seu plano informal?

De qualquer maneira o melhor planejamento, sem a energia positiva do empreendedor, não sustenta o sucesso em longo prazo e pior ainda, pode desencadear uma derrota antecipada concretizando as estatísticas das empresas que se esvaíram no máximo em três anos da sua curta jornada.

Sim, é preciso acreditar, acordar de manhã e ter a certeza que iremos conseguir, e se algo não está legal, pense que esta situação pode ser aparentemente ruim. Porém, pense que algo pior sempre poderia acontecer, sendo assim nada melhor do que um comportamento positivo e sistêmico dentro da organização. Para alicerçar o caminho e dar asas aos sonhos, o planejamento estratégico é a forma mais direta de alinhar os sentimentos e a racionalidade, onde os pilares principais da estratégia são os seguintes que destaco a seguir:

1. Objetivos Financeiros - Quais recursos eu preciso para atingir meus objetivos?

2. Objetivos Clientes - Quais são os mercados e os clientes iremos atacar?

3. Objetivos Processos - Que processos internos precisaremos descrever e comunicar?

4. Objetivos Pessoais - Como iremos cuidar do nosso principal acervo?

Já ouviram falar na frase "A empresa morre pelo caixa?". Claro que isso é uma verdade, porém se esqueceram de escrever que o caixa foi apenas a consequência de uma sequência de fatos, de tentativas, de apostas e de lançamentos no mercado sem embasamento sustentável. O caixa é apenas a constatação de uma doença grave que instalada após vários sintomas repetitivos. Então, surge a pergunta: "O que fazemos?". Renegamos o exame preventivo e continuamos, pois afinal acreditamos sempre. O que quero defender é que a soma é necessária, ou seja, um planejamento sem energia positiva ou os pensamentos positivos sem o planejamento, levam ao mesmo resultado, a chance de não dar certo é muito grande.

Faça agora um teste, pense quantas vezes nos últimos três meses você planejou seus passos e controlou os resultados? Pense nos últimos três meses: quantas vezes seu planejamento não deu certo e seu pensamento foi negativo?

Mude agora, afinal você é um empreendedor da sua vida e empresa. No mínimo, um rumo claro é respeitoso e um pensamento energético positivo... É obrigação.


quinta-feira, 24 de abril de 2014

Empreendedorismo não é só para os iluminados

Primeiramente, gostaria de dizer que eu me sinto honrado em participar desta coluna e de atestar a importância da discussão deste tema na atualidade. Sou empreendedor por opção desde 1999 e consultor empresarial por formação.  Não me sinto um privilegiado e nem tão pouco um iluminado por esta minha condição.

Então, vamos a uma primeira questão: Todo mundo pode ser um empreendedor? Em minha opinião a resposta é SIM. Porém, com algumas ressalvas. Todo mundo pode ser empreendedor, desde que esta intenção seja realmente verdadeira e que esta pessoa tenha preparo técnico para isso também. Nestes últimos anos, vejo um número crescente de empreendedores em fase inicial na nossa cidade e região.

Muitas idéias estão sendo tiradas do papel. Muitas ainda não sobrevivem após alguns anos. Porque existe um número crescente de abertura de negócios e, também, uma taxa alta de fechamento de negócios? Eis nossa segunda questão. Creio que esta tem a reposta nas duas análises acima. Ou seja, muitos vão na onda do empreendedorismo, mas sequer estão preparados para isso, tanto psicologicamente quanto tecnicamente.

Raros são os empreendedores que persistem, buscam alternativas de superar os obstáculos (que de início não são poucos) ou criam oportunidades de negócios para suas idéias. Esta ausência comportamental pode ser somada a ausência de preparo profissional. Raros, também, procuram entender quais são os meandros de uma boa gestão empresarial. Um negócio, seja qual for, requer planejamento, controle e medição em várias de suas áreas, como financeira, mercadológica, pessoal e de processos internos. Utilizando-se de uma metáfora (como o nosso Presidente faz),  não estar preparado tecnicamente para empreender é a mesma coisa de achar que, só por ter uma carteira de motorista, iremos pilotar um carro de fórmula 1 com maestria e perícia.

Em contrapartida uma pessoa se torna empreendedora não por ser um gênio ou uma pessoa iluminada em todos os sentidos. Ser empreendedor é um estado de espírito associada a uma boa formação. É passar meses, anos trabalhando e suando a camisa. É se comprometer para realização de ações em busca de seus sonhos ou objetivos. É ser inteligente para aprender que erros fazem parte da caminhada e são processos de aprendizagem. É ser sábio, portanto, de reconhecer que a vida (de um modo geral) está em constante mutação e que a melhor alternativa para ser um empreendedor feliz e realizado não é fugir de obstáculos e sim enfrentar cada um.

Por tudo isso, estou mais que convencido que não sou uma pessoa especial. Apenas resolvi em certa época de minha vida, querer mais que outros. Acreditar mais que outros. E realizar mais que outros. Só assim me tornei, de fato, um empreendedor. De início tive que valorizar mais meu ser do que meu saber.  Com o tempo meu saber foi aprimorado e lapidado. Hoje não sei se sou um empreendedor de sucesso aos olhos do mercado. Porém, a cada dia atinjo etapas de meus objetivos que foram traçados há  5 ou 7 anos. Para mim, este poder de realização pode ser traduzido como sucesso. Meu próximo passo é ter a sabedoria de replicar estas conquistas a um número maior de pessoas. Gosto de novos desafios e de pessoas abertas ao novo. Por fim, façam uma reflexão sobre esta última questão: Você se considera capaz de atingir seus objetivos? Para aqueles que ainda têm dúvidas vale aqui uma dica. Sempre quando acordo de manhã falo a mim mesmo: Eu quero, eu posso e eu consigo. E não é que funciona!

Nos próximos artigos irei levantar algumas questões referentes ao processo empreendedor através de análises mais aprofundadas. No mais, sejam bem-vindos a minha coluna e boa sorte a todos!


quarta-feira, 23 de abril de 2014

10 dicas para produzir bem, diante de situações inesperadas


Esse pequeno trecho da música do cantor e compositor Chico Buarque, retrata muito bem que em muitas vezes não temos o controle da situação e que o inesperado é que rege o momento. Cabe a nós, então, nos adaptarmos ao momento vivenciado. Isso acontece constantemente nas organizações, quando o dia parece que seguirá a rotina de sempre até que uma situação nos pega de surpresa e precisamos resolvê-la o mais breve possível. Mas, o que fazer diante do imprevisto? As empresas esperam que os profissionais tomem atitudes que, no mínimo, as façam ganhar tempo para encontrar uma solução definitiva para o problema. Deixar a "roda girar" de forma aleatória só irá complicar a situação. Vamos a algumas dicas que podem ajudar no momento de lidar com o inesperado.

1 - Manter o controle das emoções nesse momento é o primeiro passo para lidar com o inesperado. Entrar em pânico só irá complicar a situação e fazer você perder tempo, enquanto poderia estar usando seus minutos preciosos na busca por uma solução. Por isso, respire fundo e tome um copo d'água.

2 - Faça uma leitura da situação, ou seja, os pós e os contras que estão diante dos seus olhos. Quanto tempo você tem para solucionar a questão, por exemplo? Se puder, vá até o seu superior imediato e avalie com ele a possibilidade de um segundo prazo para apresentar uma alternativa para a resolver o problema em questão. Seja realista e tente demonstrar que metas só podem ser tangíveis, se houver um tempo viável.

3 - De volta ao seu posto de trabalho, faça uma análise do recurso que tem ao seu dispor para solucionar a "batata quente" que chegou às suas mãos. Você já passou por uma situação semelhante e que possa espelhar-se para encontrar uma solução? O que está esperando para acessar esse material? Utilize-o.

4 - Um colega próximo a você passou por situação semelhante? Não pense duas vezes e interfone para ele. Diga que precisa falar com ele e pedir uma orientação. Trocar ideias com pessoas que vivenciaram fatos similares ao seu pode lhe tranquilizar e ao mesmo tempo mostrar-lhe um caminho a seguir para encontrar uma solução mais rápida para o problema. Não seja orgulhoso nesse momento! Pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim de amadurecimento profissional e demonstração de que sabe trabalhar em equipe.

5 - Deixe à mesa apenas o que for necessário para que não se distraia com fatores que tiram seu foco. Se puder deixar o celular no silencioso ou, então, evitar conversas paralelas que não irão acrescentar algo ao seu trabalho, evite-as. Mas, seja cordial e explique aos colegas que naquele momento você está com prioridades que requerem sua total atenção e que depois, quando tudo se acalmar, você dará a devida atenção a eles.

6 - Não confie apenas na tecnologia. Como se trata de um trabalho relevante e emergencial, sempre faça um back-up do que está sendo produzido. Diz o ditado popular: "O seguro morreu de velho e o desconfiado ainda vive". Por isso, tenha sempre uma cópia de tudo o que está sendo feito, apenas por uma medida de segurança.

7 - Sabe aquele bloquinho e caneta que nem sempre você dá tanta importância? Pois bem, deixe-os sempre ao seu lado em momentos de tensão. É comum que enquanto você redige algo, sua mente faça você se lembrar de algum ponto relevante para seu trabalho e se "aquela lâmpada piscar", anote rapidamente o que passou pela sua mente, para que depois não seja esquecido. Essas pequenas anotações podem se tornar somatórios relevantes para o seu desempenho.

8 - Chegou a hora do almoço e você precisa continuar trabalhando para ganhar tempo? Levante-se para fazer uma refeição, mesmo que seja para comer algo leve, Lembre-se de que seu organismo precisa repor as energias e que fazer jejum nesse momento poderá causar mal-estar, dores de cabeça e isso só irá prejudicar seu desempenho. Da mesma forma que seu corpo precisa se alimentar, você também precisa ir ao toalete, afinal você é humano. Não tente bancar a máquina ligada no botão automático e ignore suas necessidades mais básicas, pois essas também podem tirar a sua atenção.

9 - A mente começou a falhar? Levante-se durante dez minutinhos. Dê uma pausa e vá tomar um cafezinho. Isso poderá ajudar a sua mente a dar uma relaxada e ao retornar ao seu posto de trabalho, as ideias podem voltar a fluir com mais leveza.

10 - Concluiu seu trabalho antes do tempo estabelecido? Sobraram 20 minutos? Perfeito para você fazer uma rápida revisão, antes de apresentá-lo ao seu gestor. E lembre-se de que se algum ponto precisar ser refeito, considere como uma oportunidade de aprendizado, pois você superou o desafio de estar frente a frente com uma situação inesperada e nem por isso, deixou "a roda girar sozinha".


Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Desempenho/Dicas/9094/10-dicas-para-produzir-bem-diante-de-situacoes-inesperadas.html#

terça-feira, 22 de abril de 2014

Considerações sobre liderança


Liderança é um assunto que gosto muito. Neste artigo, pretendo colocar algumas considerações gerais sobre o tema. Uma definição que me chama muito a atenção sobre liderança é a seguinte:
"Liderança é a forma de direção baseada no prestígio pessoal e na aceitação dos subordinados, facilitando a visão das pessoas como colaboradores e a adesão aos objetivos, às políticas e à missão da empresa".

A palavra "subordinados", que aparece na definição acima, é referente às pessoas que estão sendo lideradas e aceitam a liderança de, pelo menos, uma pessoa do grupo. Gosto também muito da definição de liderança encontrada no livro "O Monge e o Executivo":
"É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum".

Eu acredito que o líder indica o caminho para a pessoa seguir, e não que fará ou encontrará o que fazer para o subordinado ou liderado, mas sim aconselhará, apoiará e ajudará a pessoa em suas descobertas, evolução e na conquista de seus objetivos. Fará com que o grupo todo atinja seus objetivos, determinados por todos os participantes, e o líder ajudará na coesão e na motivação das pessoas em busca destes objetivos pessoais e organizacionais.

Uma passagem que creio ser muito interessante encontra-se no livro "O Diário de um Mago", do escritor Paulo Coelho. Faço referência sobre a parte do livro que descreve quando Petrus, que fazia o "Caminho de Santiago" com Paulo Coelho, deixava entender que ele, Petrus, acompanhava e mostrava o caminho para o seu "liderado".
Mas, não podia mostrar a "espada" (que o protagonista do livro, Paulo Coelho, procurava encontrar fazendo o Caminho de Santiago, sendo este o objetivo da sua busca), isso era de entendimento dele e somente dele (Paulo Coelho). Petrus poderia auxiliar, mas não fazer o caminho e as descobertas pelo seu liderado.

Ou seja, o liderado deve seguir seus caminhos e atingir seus objetivos sendo incentivado e auxiliado quando preciso pelo líder. Mas o líder não fará os trabalhos do liderado, não tomará o lugar dele.

Acredito que todos nós somos, em determinados momentos, líderes e liderados. Podemos sim desenvolver a liderança e aplicá-la em nossas atividades, seja no trabalho, na família ou em outros grupos sociais. Para sermos administradores ou líderes mais eficazes, podemos desenvolver três habilidades:

Técnica: utilizar conhecimentos, métodos, equipamentos etc. necessários para realizar tarefas específicas através de sua instrução, experiência e educação.
Humana: consiste na capacidade e no discernimento para trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e suas motivações, e aplicar liderança eficaz.
Conceitual: habilidade de compreender as complexidades da organização e o ajustamento dos indivíduos nesse ambiente, fazendo com que as pessoas sigam os objetivos de modo eficaz e não que essas pessoas apenas sigam objetivos pessoais e imediatos, mas que estejam também comprometidas com o propósito e com a missão da empresa ou da organização.
Existem alguns tipos de liderança, que mais adiante colorei algumas breves explicações; mas de forma geral, podemos atribuir algumas características para um líder:

- Humildade: saber posicionar-se como um membro do grupo, não demonstrar arrogância nem superioridade forçada. Ser simplesmente humilde.

- Comunicação: saber ouvir atentamente o grupo e, se preciso, escutar particularmente cada uma das pessoas (ouvir não somente com os ouvidos, mas demonstrar atenção e paciência ao escutar as pessoas). Saber posicionar-se, falar e pronunciar no momento adequado. Dar retorno, suporte, apoio e feedback sempre que necessário, seja para elogios, orientações, críticas etc.

- Motivação e entusiasmo: líderes são exemplos e espelhos para os demais membros do grupo de trabalho. O líder deve tomar a iniciativa e demonstrar motivação, entusiasmo, responsabilidade e coerência com aquilo que faz e determina. O líder deve pensar em como influenciar positivamente o ambiente, em busca dos objetivos pretendidos.

- O líder deve buscar Respeito perante o seu grupo, seja dos subordinados para com ele, seja do líder em relação ao grupo, e entre os participantes da equipe.

- Prezar pelo bom relacionamento e desenvolver/construir uma conexão com as pessoas também é uma habilidade importante para o líder. Demonstrar carisma, segurança e credibilidade é importante para construir um melhor relacionamento e influenciar positivamente a equipe.

- O líder também deve desenvolver habilidades para Resolver Conflitos, envolvendo respeito, imparcialidade, cortesia, empatia, carisma e etc.

- Assertividade: é a habilidade de fazer afirmações dos próprios direitos e expressar pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, clara, honesta e apropriada ao contexto, de modo a não violar o direito das outras pessoas. Característica fundamental para a liderança.

- Flexibilidade: o líder deve ser flexível para adequar seu estilo de liderança dependendo da situação ou do momento, além da cultura do ambiente e do grupo de trabalho. Abaixo coloco alguns tipos de líder/liderança que podemos encontrar, e que o líder poderá usar quando necessário:

a) Estilo Autocrático: tendência à centralização das decisões, líder mais enérgico, controlador, relação mais distante com os membros do grupo e colaboradores. Pode ser mais usado em situações de emergência, quando há pressão do tempo ou quando o líder tem maior conhecimento ou é quem domina mais o assunto.

b) Estilo Democrático: Tendência para um líder mais participativo, que descentraliza e decide com o grupo os principais assuntos. É mais receptivo às sugestões e às críticas. Oferece maior apoio e orientação. Realiza reuniões, estimula as relações interpessoais e busca maior motivação e integração da equipe. Considera-se membro do grupo. Usar quando o grupo for mais integrado, desenvolvido e capaz (habilidades técnicas e interpessoais) de tomar iniciativas e decisões.

c) Estilo Liberal: Sendo mais consultivo, o líder permite que o grupo tome, por si, as decisões. Reconhece o conhecimento e a capacidade dos colaboradores e do grupo, incentivando a integração dos membros da equipe. Usar este estilo em grupos mais maduros ou em equipes bem integradas e experientes, que não necessita de um acompanhamento de perto do líder, que será consultado e aconselhará o grupo quando solicitado.

Já finalizando o texto, deixo para reflexão a seguinte colocação. Há dois tipos de líderes que podem ser mais apropriados:
- Aqueles que crescem com a empresa e se autodesenvolvem e;
- Aqueles que têm habilidade especial para despertar energia e entusiasmo.
Lembro que não há um melhor estilo, há sim o estilo mais adequado para uma situação ou momento, dependendo também da cultura organizacional e das características dos colaboradores.

Boa liderança para todos!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Visualização e realizações


Ser mais produtivo. Esse é um dos principais objetivos dos profissionais que querem tornar mais efetivas suas ações cotidianas e sair de um nível comum de realizações, para um mais avançado tanto em sua carreira como na vida pessoal. A visualização é uma técnica que pode orientar a vida no sentido de reforçar a autoconfiança, fortalecer a fé em si e nas próprias habilidades e melhorar o desempenho que você considera, a quem do desejado. Não é à toa que normalmente ouvimos o termo: "Visualize!". Mas, na prática o que podemos fazer para que dê certo?

A produtividade está intimamente ligada à visualização, uma vez que esta ajuda a "escrever um roteiro", uma espécie de criação mental, para que dessa forma aprendamos a imaginar algo com antecedência e, mais tarde, possamos ver isso realizado. Pense em algum objetivo que você realizou recentemente. Para que ele se tornasse real não foi preciso que, antes, o visualizasse em sua mente? A visualização consiste nesse primeiro insight, mas não é apenas imaginar e esperar que sozinhas as coisas que você vê, no plano mental, materializem-se em realizações É preciso agir.

Para que as visualizações aconteçam é preciso trabalhar para torná-las plenamente reais. Segundo Richard Ott e Martin Snead, no livro: (Como liberar sua Produtividade: 50 Poderosas Técnicas de Produtividade), o método programa o subconsciente para que este aja conforme a cena gravada, dirigindo os pensamentos, as ações e as palavras de acordo com seu objetivo. Assim, quando uma visão forte está embutida em sua mente, tudo que pode dar apoio àquela visão torna-se relevante e é aproveitado.

O método, porém, não funciona para todo mundo, muitas pessoas não creem ou não descobriram o poder da visualização, e acreditar com afinco é a parte fundamental nesse processo. Mas não é simplesmente visualizar que você vai ter o carro do ano, a promoção no trabalho ou que aquela paixão será correspondida daqui a três meses, por exemplo.

A visualização não trabalha com prazos, o universo é que atua nesse sentido, ela apenas potencializa a possibilidade de alcançar o objetivo, e para isso é necessário manter o foco no que você deseja e dessa forma, mobilizar suas ações, emoções, palavras, para que elas aconteçam. A visualização não age por si só no campo das ideias, é preciso transportar o pensamento para a realidade a todo o momento e trabalhá-lo da forma antevista e pré-roteirizada, para que cada ação gere resultados positivos mais na frente.

Os seis passos da visualização - De acordo com Richard Ott e Martin Snead, existem seis passos para chegar a uma visualização efetiva.
Primeiro passo: criar uma visão de sua carreira em sua mente. Dessa forma crie um roteiro mental a ser seguido. Crie cenas fazendo o que deseja fazer e como deseja estar. Dê as suas expressões faciais de emoções e visualize as reações dos envolvidos.

Segundo passo: repetir duas vezes por dia a visão de sua carreira. Reserve algum tempo para praticar, para não esquecer restrinja de 30 segundos a 10 minutos diariamente, especialmente ao se levantar ou deitar-se.

Terceiro passo: saber que a sua visão de carreira ainda acontecerá. Fatalmente acontecerá, e por isso você acredita piamente nela. No entanto, não sabe exatamente quando acontecerá, por isso, não fixe prazos. As forças do universo estarão em sintonia com sua visualização e se encarregarão de escolher o momento oportuno para a realização.

Quarto passo: criar visões de desempenho diário. Escolha uma determinada tarefa ou fato que você saiba que está para acontecer brevemente, e se visualize desempenhando na sua melhor forma. Veja-se produzindo os resultados que deseja, repasse a visão uma hora antes de ter iniciado a tarefa ou o fato, ou então pela manhã, no dia.

Quinto passo: criar uma visão alternativa. Visualize as coisas não acontecendo de acordo com o seu plano preferencial e se veja mesmo assim reagindo com a devida compostura e autoconfiança. Não tente inventar um motivo para que tal coisa aconteça. Simplesmente veja-a acontecendo e você agindo com fineza, apesar de tudo. Ponha um sorriso nos lábios. Escolha uma ou duas emoções positivas para sentir na hora, caso esta cena venha a acontecer.

Sexto passo: criar uma visão de processo. Veja-se tomando as providências cabíveis para sua visão preferencial acontecer. Acrescente uma emoção positiva ao processo, e sinta a mesma em sua mente ao se imaginar em ação.

É comum ouvirmos que as palavras atraem. O pensamento tem esse mesmo poder. Se você visualiza algo que deseja, segue os passos para tornar isso real e age de acordo com seu planejamento, é provável que esta meta se concretize. Acredite em seu poder pessoal, Visualize/Aja/Realize!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

A vida é feita de escolhas

E o amor é uma delas.

Acredito piamente que a vida de cada um de nós é composta por uma sucessão ininterrupta de escolhas. Fazemos escolhas todo tempo, desde as mais simples e “automáticas”, até as mais complexas, elaboradas e planejadas. Quanto mais maduros e conscientes nos tornamos, melhores e mais acertadas são as nossas escolhas. 

Assim também é com o amor. Podemos escolher entre amar e não amar. Afinal de contas, o amor é um risco, um grande e incontrolável risco. Incontrolável porque jamais poderemos obter garantias ou certezas em relação ao que sentimos e muito menos ao que sentem por nós. E grande porque o amor é um sentimento intenso, profundo e, portanto, o risco de sofrermos se torna obviamente maior! 

Por isso mesmo, admiro e procuro aprender, a cada dia, com os corajosos, aqueles que se arriscam a amar e apostam o melhor de si num relacionamento, apesar das possíveis perdas. Descubro que o amor é um dom que deve vir acompanhado de coragem, determinação e ética. 

Não basta desejarmos estar ao lado de alguém, precisamos merecer. Precisamos exercitar nossa honestidade e superar nossos instintos mais primitivos. É num relacionamento íntimo e baseado num sentimento tão complexo quanto o amor que temos a oportunidade de averiguar nossa maturidade.

Quanto conseguimos ser verdadeiros com o outro e com a gente mesmo sem desrespeitar a pessoa amada? Quanto conseguimos nos colocar no lugar dela e perceber a dimensão da sua dor? Quanto somos capazes de resistir aos nossos impulsos em nome de algo superior, mais importante e mais maduro?

Amar é, definitivamente, uma escolha que pede responsabilidade. É verdade que todos nós cometemos erros. Mas quando o amor é o elo que une duas pessoas, independentemente de compatibilidade sanguínea, família ou obrigações sociais, é preciso tomar muito cuidado, levar muito o outro em conta para evitar estragos permanentes, quebras dolorosas demais.

O fato é que todos nós nos questionamos, em muitos momentos, se realmente vale a pena correr tantos riscos. Sim, porque toda pessoa que ama corre o risco de perder a pessoa amada, de não ser correspondida, de ser traída, de ser enganada, enfim, de sofrer mais do que imagina que poderia suportar. Então, apenas os fortes escolhem amar!

Não são os medos que mudam, mas as atitudes que cada um toma perante os medos. Novamente voltamos ao ponto: a vida é feita de escolhas. Todos nós podemos mentir, trair, enganar e ferir o outro. Mas também todos nós podemos não mentir, não trair, não enganar e não ferir o outro. 

Cada qual com o seu melhor, nas suas possibilidades e na sua maturidade, consciente ou não de seus objetivos, faz as suas próprias escolhas. E depois, arca com as inevitáveis conseqüências destas.

Sugiro que você se empenhe em ser forte a fim de poder usufruir os ganhos do amor e, sobretudo, evitar as dolorosas perdas. Mas se perceber que ainda não está pronto, seja honesto, seja humilde e ao invés de jogar no chão um coração que está em suas mãos, apenas deixe-o, apenas admita que não está conseguindo retribuir, compartilhar…

E então você, talvez, consiga compreender de fato a frase escrita por Antoine de Saint Exupéry, em seu best seller O Pequeno Príncipe: “Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa”.

Porque muito mais difícil do que ficar ao lado de alguém para sempre é ficar por inteiro, é fazer com que seja absolutamente verdadeiro… ou então partir, inteira e verdadeiramente também! E é exatamente isso que significa sermos responsáveis por aquilo que cativamos…

Rosana Braga


Colaboração: Ellen Brandão

terça-feira, 15 de abril de 2014

A ENTREVISTA

Com certa freqüência recebo perguntas sobre o que responder durante uma entrevista como, por exemplo:

Qual é o seu ponto forte? Qual é o seu ponto fraco?

Não existe uma resposta padrão ou ideal para estas nem para quaisquer perguntas que se faça durante uma entrevista.

Infelizmente, chavões foram incorporados e a maioria dos profissionais os utiliza nas entrevistas.

Respostas como “...meu defeito é querer ser perfeccionista!”, ou “...minha maior qualidade é liderar pessoas”, não acrescentam nada de substancial para quem pergunta.

O buraco é mais embaixo.

Atente que cada pergunta, resposta, olhar, postura; o jeito de sentar, o tom da voz, respiração, roupa, etc., tudo isso, são detalhes ÚNICOS e PARTICULARES de cada um de nós.

Não dá para generalizar, portanto, não caia nesta armadilha.

Assim como não há resposta certa ou errada para determinadas perguntas, o que se busca nas entrevistas é algum brilho diferente nos olhos do candidato, alguém que aceite desafios, alguém que queira crescer, sem que respostas padrões o embale para isso.

Se perguntado fosse, diria que meu ponto forte é buscar conhecimento dos “processos” para melhor entender o negócio em que a empresa atua.

Por outro lado, este ponto forte às vezes sinaliza um ponto fraco, caracterizado pela dispersão natural que minha atitude gera, sem que isso prejudique a qualidade do que faço nem tire o foco de minhas responsabilidades e atribuições. É isso ai!

A propósito, errar faz parte de nosso aprendizado. Não se assuste com seus erros. Você pode aprender e muito com eles.

Que eles sejam novos, pelo menos!


sexta-feira, 11 de abril de 2014

Para onde fugir?

Reza a lenda que, durante uma palestra, um grande terremoto fez com que os discípulos corressem desesperada e insanamente em busca de um abrigo, enquanto o mestre impassível assistia à cena.

Quando o perigo passou, os discípulos, um tanto envergonhados por sua covardia, perguntaram ao mestre se ele jamais sentia medo, afinal apenas uma coragem sobre-humana poderia manter alguém tão tranquilo, tão imperturbável diante de tamanho risco de morte.

“Enganam-se vocês”, disse o Mestre. “Eu também senti medo. Eu também fugi do terremoto. Todavia, enquanto vocês fugiam para fora, eu fugia para dentro. A fuga de vocês era uma fuga inútil, pois para onde vocês fossem, o perigo lá estaria. Por isso, fugi para dentro de mim mesmo, onde nenhum terremoto poderia chegar”.

Vivemos bombardeados de informações, precisamos alcançar as metas estabelecidas e fazemos parte de um mundo onde a selvageria da competição nos obriga a lutar para vencer, e sobreviver.

Na busca da aceitação e do reconhecimento profissional, precisamos lidar com tudo isso escondendo os nossos medos, provando qualidades, que nem estamos muito certos se realmente temos, e demonstrando uma tranquilidade que, muitas vezes, está longe de ser a verdade de nossos sentimentos.

Estamos correndo do terremoto.

Mas precisamos disfarçar a nossa fuga. Não podemos mostrar fraqueza. Devemos esconder toda e qualquer fragilidade.

O problema é que continuamos a procurar abrigo fora e não dentro de nós mesmos.

Passamos a acreditar no nosso cargo, no nosso status e, sobretudo, na nossa habilidade de vender aquilo que nem sabemos ao certo se realmente somos.

Colocamos as nossas referências na compra de um apartamento maior, de um carro melhor e de roupas mais caras, acreditando que, por si só, essas conquistas materiais serão capazes de encobrir as nossas inseguranças.

Esquecemo-nos de que nós valemos aquilo que somos e não aquilo que temos.

Esquecemo-nos de que o ser é consistente e o ter é fugaz. De que o ser é eterno e o ter é efêmero.

Acredito que um dos grandes desafios das organizações modernas está exatamente em criar ambientes profissionais onde as pessoas possam ser o que realmente são. Criar ambientes onde as pessoas possam se deparar com as próprias fraquezas e, consequentemente, tornarem-se mais fortes a partir do conhecimento de suas fragilidades.

Se nas reuniões corporativas onde todos querem falar para apresentar seus resultados, seus feitos, as pessoas fossem convidadas para expressar suas incertezas, suas inquietudes, as empresas passariam a enfrentar com muito mais força e coragem os diversos terremotos que o mercado traz.

Vivemos um momento de transformação onde, cada vez mais, os líderes precisam estimular as pessoas a encontrarem os seus centros de equilíbrio. A buscarem dentro de si as verdadeiras respostas.

O problema é que para ajudar as pessoas nessa caminhada, esses líderes precisarão primeiramente trilhar esse caminho. E ainda são poucos os que estão dispostos a correr esse risco.

Aprender a fugir apenas para dentro de si mesmo, eis aí um bom desafio…

Um carinhoso abraço.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

7 dicas para evitar gestos que revelam nervosismo e ansiedade na entrevista de emprego

Por Rômulo Martins

Preparo e controle emocional são fundamentais para alcançar êxito e transmitir tranquilidade ao entrevistador nesta fase do processo de seleção.

Balançar as pernas, mexer os braços exageradamente, tamborilar os dedos, arregalar os olhos, passar as mãos nos cabelos, roer unhas são gestos que denunciam nervosismo e ansiedade e prejudicam sua performance em uma entrevista de emprego. Mais que isso, são sinais de insegurança e refletem, assim, sua condição emocional. Podem, por essa razão, eliminar o candidato em um processo seletivo.

“Ocorre, muitas vezes, de o candidato selecionado para vaga de emprego não ter tanto talento quanto o concorrente. O grande diferencial, nesse caso, é o quanto o entrevistador sente confiança ao conversar com ele”, explica o consultor organizacional Eduardo Shinyashiki.

“O esperado é que, mesmo diante da ansiedade, o candidato tenha autocontrole e equilíbrio. Caso isso não ocorra, será notado pela expressão corporal. Os gestos são reflexos do nosso estado emocional”, atesta Stefania Giannoni, consultora e headhunter especialista no desenvolvimento de pessoas.

Confira dicas dos consultores para evitar gestos inapropriados no cara a cara com o entrevistador:

1. Controle a respiração
A respiração profunda e suave massageia os órgãos e ativa o sistema circulatório dando a sensação de prazer e serenidade. Respiração curta e rápida, ao contrário, transmite medo, insegurança.

2. Ative uma imagem mental positiva
Este exercício é um recurso da neurociência que consiste em construir no cérebro a imagem de um fato que ainda está por acontecer. Dessa forma, antes da entrevista, o candidato já se imagina diante do selecionador e se submete às regras de etiqueta corporativa como se estivesse passando pela situação. É uma atividade de concentração, preparo. Diante do entrevistador a sensação será de dé jà vú.

3. Antes de falar, ouça
Saiba o que o selecionador quer ouvir de você; responda ao que ele está perguntando. Na ânsia de falar o candidato pode transmitir conteúdos irrelevantes para o momento, afirmam consultores empresariais. O ideal é interagir com o entrevistador.

4. Seja empático
Quando assistimos a um filme em que o sofrimento da (s) personagem (ns) é constante emocionamo-nos. Isso ocorre porque a cena, mesmo fictícia, ativa em nosso cérebro as áreas responsáveis pela emoção. Cria-se uma empatia com as personalidades da tela. Na entrevista de
emprego, do mesmo modo, perceba o movimento do entrevistador e acompanhe-o de forma parecida.

5. Olhe nos olhos do entrevistador
A sintonia com o olhar é fundamental; não desvie os olhos do entrevistador. Demonstre total atenção ao que ele diz. Faça-se presente.

6. Comunique-se adequadamente
A fala deve acompanhar o gestual e vice-versa. Fale de modo claro e ponderado. Tenha cautela: não queira passar o máximo de conteúdo em tempo inábil. Selecione as informações mais importantes. Transmita suas ideias de forma articulada.

7. Prepare-se para a entrevista
Simular uma entrevista de emprego com um parente ou amigo pode ser uma maneira eficaz de alcançar a excelência no contato com o selecionador. É importante conhecer ainda suas habilidades e competências e saber transmiti-las verbalmente.

Cuidado com a robotização
Preparo é fundamental, mas é preciso cautela para não deixar de ser você e encarnar um personagem, adverte a consultora Stefania Giannoni. Segundo ela, o candidato deve agir com naturalidade, ter postura firme e sentar-se adequadamente. “Alguns indícios como dilatação da pupila, suor e rubor das faces podem nos dar subsídios para saber se a pessoa está falando ou não a verdade. As pessoas não conseguem simular por muito tempo.”

  
Fonte: http://www.secth.com.br/si/site/jornal_materia?codigo=483

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Qual é seu perfil no trabalho?

Estudo ensina como identificar, gerenciar e motivar os três estilos de profissionais que toda empresa tem
Fernanda Bottoni 

Toda companhia tem profissionais ambiciosos, acomodados e os chamados cimentos sociais, aqueles que integram todos os tipos. Os três grupos são essenciais e estão presentes em praticamente todas as empresas. Essa foi a conclusão do estudo Segmentação Atitudinal de Funcionários, desenvolvido pelo GFK, um dos maiores grupos de pesquisa de mercado do mundo, com base em mais de 2 000 entrevistas com empresas de grande porte do Brasil. As informações sobre cada perfil  podem ajudá-lo a identificar, gerenciar e motivar sua equipe. Além disso, você pode descobrir qual é seu próprio estilo e saber como usá-lo a seu favor.

TIPO AMBICIOSO

O ambicioso busca ascensão na carreira, gosta de se exibir e se preocupa com a imagem. Esse profissional não tem apego à empresa nem ao cargo. Se a concorrência oferecer mais, ele aceita. Apesar disso, é um profissional essencial a qualquer equipe, porque tem muitas ideias, é altamente produtivo e adora bater metas. O gestor que quiser motivar um ambicioso deve valorizar suas conquistas com programas de bonificação e premiação interna. “Esse funcionário deve receber uma recompensa financeira vinculada à realização de desafios, que precisam ser concretos e mensuráveis”, diz Aníbal Calbucci, diretor de recursos humanos do laboratório farmacêutico Bristol-Myers Squibb. Se a empresa não oferecer remuneração variável, vale buscar outros mecanismos para reconhecer esse profissional. Uma sugestão é parabenizá-lo verbal e publicamente por suas conquistas. Se você é do tipo ambicioso, a dica é buscar empresas que valorizem ideias inovadoras, promovam a competição interna e saibam premiar quem atinge as metas. Você vai se sentir valorizado e entregar mais resultados, até que uma nova proposta apareça e você corra atrás de um desafio mais interessante.

TIPO ACOMODADO

Esse profissional tem de cinco a dez anos de casa, está adaptado à empresa e à sua função. Não é necessariamente desmotivado ou folgado, apenas não tem grandes expectativas de crescimento. “O acomodado gosta do que faz e é fiel à empresa”, diz Mario Mattos, diretor de marketing da GFK. Esse tipo se divide em dois subgrupos: os resolvidos e os frustrados. O resolvido é homem, chefe de família e tem muito tempo de empresa. Mais maduro, preocupa-se com a saúde e gosta de trabalhar. A empresa gosta da fidelidade desse profissional, o que o valoriza. Já o acomodado frustrado costuma ser jovem e ter baixa escolaridade. Em muitos casos, está desmotivado e requer atenção do gestor para não prejudicar o desempenho da equipe. O chefe que quiser motivar um acomodado precisa tirá-lo da zona de conforto, oferecendo mudanças de área ou metas desafiadoras. “Acompanhe esse profissional de perto e instigue-o”, diz Adriana Teixeira, diretora de RH da Losango. Se você é do tipo acomodado, não coloque a carreira nas mãos da empresa. Procure oportunidades de mudanças internas. Assim, você oxigena sua motivação e sua carreira sem sair do emprego — se a empresa não o despachar antes.

TIPO CIMENTO SOCIAL

É aquele que une as pessoas. O cimento social atua como integrador de colegas e de equipes. Ele ajuda os recém-chegados a serem aceitos no grupo, organiza os encontros extraoficiais, como happy hours e aniversários, e é o arroz de festa das atividades comemorativas da empresa. “Esses profissionais são importantes porque quebram as barreiras entre os departamentos e diluem tensões entre as áreas”, diz Mario, da GFK. Eles têm conhecidos e amigos em todos os cantos da empresa. O gestor que quiser motivar um cimento social pode pedir a ajuda desse profissional para desenvolver, organizar e divulgar os eventos da empresa. “Uma pessoa de perfil cimento social deve ser indicada a líder dos programas de responsabilidade social da empresa, ou do grupo de qualidade de vida”, diz Aníbal, do Bristol-Myers Squibb. “Esse profissional pode ser um bom parceiro do RH ou da área de eventos, por exemplo.” Se você é do tipo cimento social, use e abuse da sua capacidade de comunicação para construir uma boa rede de relacionamentos e fique atento às oportunidades que surgem além da sua área. Tarefa simples para você.

Matéria publicada na edição 134 Você S/A, com o título Qual é seu perfil


terça-feira, 8 de abril de 2014

Como enfrentar um entrevistador sem medo:

o    Sentir ansiedade antes de uma entrevista é normal e compreensível; 
o    Seja educado e cordial com todas as pessoas, do porteiro ao entrevistador. Lembre-se de que você estará sendo avaliado desde o primeiro momento em que pisar na escola;     

Manter uma boa apresentação é aumentar as chances de contratação; 

Evite trapalhadas: como derrubar objetos sobre a mesa do entrevistador ou cumprimentá-lo com as mãos ainda molhadas, após a saída do toalete;
 
o    Reveja em casa (retrospectiva) todas as atividades já desenvolvidas na carreira,preparando-se para dar bons argumentos ao entrevistador; 
o    Chegue ao local da entrevista com 15 minutos de antecedência. Isto será ideal para aliviar as tensões. Chegar com muita antecedência pode demonstrar ansiedade;    

Não esqueça dos detalhes com a aparência: 
cabelos cortados e bem penteados, roupa discreta e adequada ao ambiente, barba feita, no caso dos homens, e retoque na maquiagem, no caso das mulheres. Peça para usar o banheiro e verifique sua aparência. Às vezes, uma simples arrumada no cabelo pode ser fundamental; 
o    Cumprimente o entrevistador de pé, com mãos firmes; 
o    Todas as atitudes causam impressões: sente-se calmamente e responda o necessário; 
o   
Em caso de atraso ou impossibilidade de comparecer, sempre telefone avisando. Imprevistos podem acontecer com qualquer um e geralmente são compreendidos pelos entrevistadores.

Durante a Entrevista: 

Ao entrar na sala do entrevistador, espere que ele faça o primeiro gesto para cumprimentá-lo e que indique o lugar onde você deve sentar-se; 

• Respeite todas as fases da entrevista. Uma psicóloga pode não ter autoridade para efetuar a sua contratação, mas pode vetar a sua permanência no processo seletivo;
Encare o entrevistador como um aliado. Se você tem um problema para resolver, ele também tem;
o   
• Sente-se de maneira confortável; mas não se "esparrame" na cadeira. Educação e boas maneiras valem muitos pontos na avaliação; 
o   
Responda às perguntas de maneira clara e objetiva;
 

o    • Caso seja questionado sobre algo que desconhece, diga a verdade. Inventar uma opinião pode arruinar sua entrevista; Antes de aceitar água ou café, investigue se o entrevistador também vai aceitar. É gentil acompanhar a outra pessoa.
Caso ele não queira beber nada, tente fazer o mesmo; 
o    • Se você estiver nervoso, com as mãos suadas, respiração ofegante e gaguejando, seja franco com o entrevistador. Diga que você fica um pouco nervosos em ocasiões assim. Isso não afetará a sua avaliação; 
o   
Seja você mesmo. Os entrevistadores experientes detectam, em atitudes simples, que você está tentando representar o candidato ideal.
o     
o    Dicas de Comportamento
o    Vista roupas que sejam adequadas ao estilo da escola (na dúvida, dê preferência ao traje social); 
o    • Cabelos cortados e penteados e unhas bem aparadas dão boa impressão; 
o    Caso tenha passado antes ao toalete, seque bem as mãos para não cumprimentar o entrevistador com as mãos molhadas; 
o    • Não fique curvado, mantenha uma postura ereta na cadeira; 
o    Procure falar olhando nos olhos do entrevistador e aguarde que ele conclua a pergunta para dar uma resposta; 
o    • Jamais fume durante a entrevista; 
o    Mantenha a entonação da voz coerente com a resposta.
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Fonte: http://www.spacoin.com.br/orientacao_entre.html