terça-feira, 30 de junho de 2015

A Fábula do Café

Cada um de nós tem um jeito próprio de lidar com as adversidades da vida. Alguns reclamam, outros choram, alguns brigam e outros optam por descontar a frustração em quem está por perto…

Mas, tem aqueles que preferem enfrentar os problemas e transformar a realidade, tal como retratado na “Fábula do Café”…

Um chefe de cozinha encheu três panelas com água e colocou cada uma sobre o fogo alto.

Numa delas colocou cenouras, numa outra colocou ovos e na última ele colocou café moído.
Cerca de vinte minutos depois, ele apagou o fogo, retirou os ovos, colocando-os numa tigela, retirou as cenouras, colocando-as num prato e verteu o café em um bule.

As cenouras estavam macias. O ovo endurecera. Mas, com o café, havia acontecido algo diferente…

Então, o Chefe observou o seguinte: Todos os produtos haviam enfrentado a mesma adversidade – a água fervendo.  No entanto, cada um reagiu de maneira diferente!

A cenoura, quando foi colocada na água era firme e inflexível. Depois de ter sido submetida à fervura, amoleceu e tornou-se frágil.

Quando os ovos foram colocados na água, eles eram frágeis. A sua casca fina protegia o seu interior, que era líquido. Mas, depois de terem sido fervidos, o seu interior tornou-se mais firme, endurecido.

Mas, com o café, tudo foi diferente. Após ter sido levado ao fogo, junto com a água, ele a transformou!

A pergunta essencial é: Com qual destes três elementos você mais se assemelha quando a adversidade vem ao teu encontro?

Você é como a cenoura, que parece forte, mas que, diante da adversidade, murcha, torna-se frágil e perde a força?

É como o ovo que possui um interior maleável, um espírito fluido, mas que, diante da adversidade, torna-se endurecido?

Ou você é como o café, capaz de mudar a água fervente que lhe causa a dor? Capaz de fazer com que a água, chegando ao seu ponto de fervura, passe a evidenciar um delicado sabor e aroma?

Capaz de, diante de uma dificuldade, reagir de forma positiva para poder transformá-la, sem se deixar vencer pelas circunstâncias adversas.


segunda-feira, 29 de junho de 2015

Cabeça em ordem

Viver estressado é um risco. Veja por que
O Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, realizou um levantamento com executivos que passaram pelo check-up da instituição. Em um resultado parcial, já foi identificado que 75% dos entrevistados sentem ansiedade e 51%, irritabilidade, dois sintomas associados ao estresse. Um profissional que se desgasta emocionalmente com frequência corre o risco de desenvolver a síndrome de burnout, uma situação extrema de estresse. ?Isso tende a desencadear doenças como transtorno de ansiedade ou de humor, que incluem a depressão e a bipolaridade?, diz o psiquiatra Carlos Henrique Rodrigues, pesquisador e supervisor do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo. O estresse emocional também prejudica o corpo, aumentando o risco de doenças cardíacas e gastrintestinais. Por isso, é importante manter a mente sã.

SINAL VERDE : 
DICAS PARA BUSCAR HARMONIA:

  Ande mais devagar (literalmente). Nos fins de semana, caminhe com tranquilidade e permita-se reparar em outros elementos a sua volta, seja uma paisagem, seja uma pessoa diferente. ? Sempre que possível, evite levar trabalho para casa. Às vezes, no piloto automático, você faz tarefas em casa que poderiam ser feitas na manhã seguinte, no escritório. ? Alimente-se de maneira equilibrada e não abuse de bebidas alcoólicas. Uma cervejinha para "relaxar e dormir melhor" não pode ser um hábito. Você não está atuando na causa do problema. Está fugindo dele. ? Quem impõe limites no trabalho é você. Em picos de euforia, não assuma tarefas demais porque a execução delas irá sobrecarregá-lo. ? Comemore cada avanço em direção a uma vida mais saudável e use isso como estímulo para ir adiante. Combata a monotonia com programas leves e diferentes.

SINAL VERMELHO:
SINTOMAS DE QUE VOCÊ ANDA TENSO DEMAIS:

Falha de memória. Isso não é problema de idade. Trata-se de incapacidade de se concentrar. ? Desinteresse. Aquele pique para encarar tarefas anda em falta. ?
Cansaço mental constante. Isso desequilibra a produção dos hormônios (neurotransmissores) ligados ao bem-estar.
Apetite demais ou de menos. Alimentação errada é sinal de ansiedade ou depressão. Sem vitaminas e nutrientes, seu cérebro e seu corpo funcionam mal.
Insônia. Noites mal dormidas não permitem que o corpo descanse o necessário para aguentar o ritmo no dia seguinte. 
Alteração da libido. Cabeça em ebulição mexe com o prazer sexual, prejudicando o desejo e afetando o desempenho.
Irritabilidade. A desorganização química e as pressões psicológicas vencem o bom humor. A intolerância pode ser muito prejudicial no trabalho.

 Cinco fontes de tensão negativa:

1-  Tempo dedicado quase que exclusivamente ao trabalho, com uso descontrolado do computador. Para que ficar conectado 24 horas? 
2-  Processos radicais de mudança na empresa, como fusões, desencadeiam receio de adaptação e medo de perda do emprego. 
3-  Ambientes tóxicos. Se os valores da empresa ou do chefe são questionáveis, a pessoa pode sofrer para aceitar as situações que enfrenta. 
4-  Insegurança. Pressão e competição fazem com que o profissional tenha dúvidas em relação às suas habilidades para executar a própria função.
5-  Teatro organizacional. Manter uma imagem profissional que não combina com seus valores e personalidade drena energia e gera ansiedade.

Fonte: Você S/A / Desenvolva sua carreira / Edição 0139 / Especial Saúde - Saúde mental
Fonte: http://www.wcabrasil.com.br/index.html

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Faça o possível, isso já é muito

Eu sempre fui de admirar pessoas que conseguem fazer coisas que acabam por transformar o mundo. Seja um escritor, um artista plástico, um músico, um professor, um esportista...

Aquelas pessoas que parecem ter algo de especial, um brilho, uma espécie de magia impossível de passar despercebida.

O que seria de nosso mundo sem a beleza? Sem aquelas coisas que nos tocam a alma, sem a inspiração que recebemos daqueles que mergulham dentro de si mesmos e saem de lá com um tesouro em mãos, esse tesouro que compartilham conosco, amenizando a secura de nossas vidas?

Pensando nisso, me ocorreu escrever e dizer a você, que me lê neste exato momento, que, assim como aquelas pessoas iluminadas que você tanto admira, existe, agora mesmo, um tesouro esperando para ser descoberto.
Onde? No seu íntimo!

Não é preciso ter nome famoso, a esperteza da raposa dourada ou a pena sagrada de uma rara espécie de pavão para que você faça diferença neste mundo. Cada um de nós tem algo muito precioso e especial a compartilhar com a humanidade. Acredite, você também!

Muitas vezes desqualificamos a nós mesmos, como se fosse necessário ser uma espécie de semideus para criar algo de significativo. Não é verdade!

Todas as pessoas que você admira, famosas ou não, são apenas... humanas. Não há nada nelas que não exista em você. A não ser, talvez, a coragem de arriscar. A leveza de se lançar, de brincar, de expressar a si mesma.

Se você esperar atingir a perfeição para só então revelar seu potencial, talvez acabe por perder a chance de manifestar a beleza do seu ser. Seria um desperdício! Não é preciso ser perfeito para tornar o mundo um lugar melhor, acredite.

Você pode não entender nada de jardinagem, mas se escolher um pedacinho de uma praça e se permitir acreditar que pode tornar aquele lugar melhor, eu estou certa de que conseguirá. Basta arrancar as ervas daninhas, regar a terra, plantar algumas sementinhas, um pouco da sua sensibilidade com certeza já fará daquele cantinho um lugar mais agradável e acolhedor. Não precisa ser um jardim perfeito, com a perfeita escolha de cada planta, com a adubação perfeita. Basta que derrame sobre aquele pedaço de terra seu carinho, sua atenção.

Isso vale para muitas coisas. Não importa para onde decida ir, vá inteiro e sem medo. Em cada relação, em cada escolha, em cada tentativa de sua vida, faça o seu melhor. Dedique-se, regue sua vida com delicadeza, acredite em si mesmo. Faça o possível, isso já é muito.

Coisas maravilhosas acontecem quando nos esquecemos que somos apenas meros mortais condenados à mediocridade de uma vida limitada, repetitiva e tediosa. Arrisque sonhar! Pense nisso: talvez você seja um ser maravilhoso, dotado das mais incríveis capacidades à espera de serem descobertas. Talvez você seja mais do que já tenha sequer imaginado. Talvez o mundo esteja à sua espera. 

Por Patricia Gebrim 


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Nove Sugestões para Tomar Boas Decisões


1.       Defina  o  problema.
Um problema se caracteriza por um desvio entre o que se espera acontecer e o que realmente está acontecendo. Evite afirmações  genéricas  do tipo: ‘As vendas caíram nos últimos dez  meses’ ou  então: ‘Nossa produção  vem caindo ultimamente’. Em vez disso seja específico: ‘Tivemos uma  queda nas vendas de 17% nos  últimos oito meses na região sul do país’ ou ‘Nos últimos  seis  meses tivemos 8%  de diminuição de produção’. Apresente  números  (dados estatísticos, percentuais, datas) e indicadores do  problema, e você  poderá avaliar  melhor a  situação. Um  problema  bem definido é meio caminho andado.

2.     Pergunte: qual a causa  ( ou  causas ) desse  problema ?
Para descobrir a causa de um problema, há cinco perguntas básicas que ajudam a desvendá-lo: O Quê?, Onde?, Quem?, Quando?, Quanto?.

3.     Saiba o que o problema é e  o que ele  não  é.
As cinco perguntas anteriormente relacionadas ajudam a descobrir a causa do problema:
O que é o problema?
Onde ele ocorre? (Em que região, área, departamento, setor etc.)
Quem está envolvido no problema? (Com quem ele ocorre?)
Quando (Desde quando) ele ocorre?  (A partir de que mês, período, semana.)
Quanto ocorre? (Em que medida? Quanto está custando em dinheiro, esforço, desgaste de imagem etc.?)
Por outro lado, saber o que o problema não é importa  tanto quanto saber o que ele é,  porque isso delimita a área de procura. Faça as seguintes perguntas:
O que o problema não é, mas poderia ser?
Onde ele não ocorreu? Por quê?
Quem não está envolvido? Ele deveria estar ou não envolvido? Por quê?
Quando não ocorreu? Por quê?
Quanto não ocorreu? Acima/abaixo de que medida não ocorreu? Por quê?

4.       Não  confunda  sintoma  com  causa.
Dezessete por cento de queda  nas vendas é um indicativo de que algo anda mal, porém  isso não é a causa e sim um sintoma que o está alertando a respeito da existência de um problema.
Se alguém sente dor de barriga, isso não é causa, mas sintoma.Algumas das prováveis causas serão: gastrite,  intoxicação,  exageros  nas  refeições,
excesso de  nervosismo ou  até  mesmo uma  doença mais grave  como câncer no intestino  etc. A causa  será  descoberta  a  partir do sintoma.

5.       Gere  soluções / crie  alternativas
Após a identificação da causa mais provável do problema, chega o momento de sugerir alternativas  para resolvê-lo. Se o problema é 17% de quedas nas vendas, a  alternativa  proposta poderá ser o de  visitar o distribuidor e os principais clientes. Poderia, no entanto, haver outras alternativas como: treinar a equipe de vendas, melhorar o sistema de distribuição do representante regional, romper o contrato e contratar outro distribuidor etc. Raramente existe uma única maneira de solucionar  um  problema, e quanto mais  complexo ele é, mais alternativas devem ser geradas para possibilitar  a  melhor  escolha.

6.       Faça  uma  análise  de  custo – benefício  das  alternativas.
Examine cada uma das alternativas aprovadas e proceda a uma análise de custo-benefício dos seguintes fatores: pessoal, dinheiro, tempo, espaço e material.

Pessoal.   Há pessoal suficiente para isso? Está disponível? Tem capacidade para isto?
Necessita de treinamento? Há necessidade de recrutar pessoal externo? Pode-se terceirizar parcial ou totalmente as atividades? Podemos nos associar a alguém?

Dinheiro.    Quanto custa esta alternativa?  Há  recursos  financeiros  suficientes?
Pode ser financiada?

Tempo.   Quanto  tempo  dura a implantação  desta alternativa? Podemos  dispor desse tempo? É urgente?

Espaço.   Há espaço suficiente para desenvolver esta alternativa? O layout é adequado? Pode-se alugar? Pode-se terceirizar?

Material.   Há material  suficiente? É possível adquiri-lo rápido ou facilmente?
Quem são os fornecedores?  Precisamos desenvolver algum material específico?

A alternativa aprovada deverá ser aquela que apresentar o melhor retorno de custo-benefício.

7.       Implante  a  solução.
Decisões exigem implantação e acompanhamento. Portanto, chegou o momento de planejar a implantação da solução escolhida.As mesmas cinco perguntas (O Quê?, Onde?, Quem?, Quando?, Onde?) utilizadas para descobrir a causa do problema são aqui novamente postas em ação, porém agora acrescidas de uma sexta questão: Como?.
O que vai ser feito? (Qual o objetivo?)
Onde será implantado? (Em que região, área, departamento, setor etc.?)
Quem será responsável pela implantação da solução?
Quando? (Data de início e fim da implantação)
Quanto? (Quanto dinheiro será necessário para a implantação da solução?)
Como será  feito? (Quais  os  métodos,  procedimentos e sequências  de
execução do plano?)

8.       Consulte  os  outros.  Pergunte  aos  especialistas.
Para que sua decisão tenha  ainda maior grau de acerto, muitas vezes é
conveniente  perguntar  a pessoas não envolvidas no problema mas que
conhecem o assunto (por exemplo o chefe, companheiros de  trabalho, amigos) o  que eles  acham da decisão. Quando  há muito em jogo e o  problema é sério, consulte  especialistas sobre o assunto, tais  como um advogado, contador, consultor, profissional do ramo etc. Suas sugestões com certeza irão ajudá-lo muito a clarear o problema e auxiliá-lo na tomada da decisão mais apropriada.
Faça o que fizer, no entanto, lembre-se de que a decisão final pelas decisões será sua. Logo, não abdique nem delegue essa prerrogativa a ninguém.

9.       Habitue-se  a  tomar  decisões  pró – ativas.
Existem  dois  tipos  de decisões: as  pró-ativas e  as  reativas. As  decisões reativas, como o nome já indica, são aquelas tomadas como reação a um problema que surge  repentinamente, como  uma  máquina que quebrou, o cliente  que  exige  providências  imediatas, a  peça  que faltou etc. Elas exigem  providências  urgentes e são resultado, quase sempre, da falta de planejamento e de providências tomadas  previamente. As decisões pró-ativas, por outro lado, significam pró-ação (ou seja, ação prévia) e caracterizam-se por ser resultado de planejamento e ação preventiva. As decisões são tomadas antes que o problema surja, antecipando-se ao aparecimento de um obstáculo, economizando assim, tempo, esforço e dinheiro. Alguns tipos de decisão pró-ativa são:  planejamento  estratégico, manutenção  preventiva, adoção de novas tecnologias (informática, telecomunicações etc.), treinamento e desenvolvimento de  pessoal,  pesquisa de clima  organizacional, pesquisa de mercado, racionalização estrutural e administrativa etc. Quanto mais decisões pró-ativas  um executivo toma, menos  ações  reativas são necessárias, já que a situação estará  sanada  antes  que  o problema  desponte. Empresários,
executivos, gerentes  e  supervisores  eficazes, concentram-se nas decisões pró-ativas,  pois  sabem que nelas reside o sucesso do seu negócio.

Por  Ernesto Artur Berg


quarta-feira, 24 de junho de 2015

5 passos para alcançar a Mudança Comportamental

Mudar é difícil. Isto demanda muito tempo e nós nem sempre temos a certeza de que funcionará. Existe alguma dica para tornar este processo mais fácil?
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Mudanças tomam mais tempo do que nós imaginamos e o processo é difícil. Reconhecer estes fatos pode tornar as suas tentativas mais bem sucedidas. O Dr. Marshall Goldsmith, professor de Marketing da Northwestern’s Kellogg School of Management, nos EUA, fez uma pesquisa sobre porque as pessoas desistem de seus objetivos. Ele descobriu que há cinco razões comuns. Compreender estas barreiras poderá ajudar você a aplicar um tratamento preventivo – e aumentará as chances de você não cair nas mesmas e velhas armadilhas.
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1. Posse
“Primeiramente, eu não tinha certeza de que isto funcionaria. Eu tentei – sei que não fiz um trabalho muito bom. Como eu pensava, isto foi mais uma perda de tempo.”
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O erro clássico que ocorre no desenvolvimento da liderança, no treinamento, e nos livros de auto-ajuda é a promessa que “Isto vai tornar você melhor!” Após anos de experiência ajudando líderes reais a mudarem comportamentos reais em um mundo real, eu aprendi uma dura lição. Só você poderá melhorar a si mesmo.
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Para ter uma chance real de sucesso, você tem que tomar a posse e crer que “Isto funcionará se, e somente se, eu fizer isto funcionar. Eu vou fazer isto funcionar!!!”
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2. Tempo
“Eu não imaginava que este processo levaria tanto tempo. Eu não estou certo de que isto valeu a pena.”
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As pessoas que estabelecem as metas têm uma tendência crônica de subestimar o tempo necessário para alcançar estes alvos. Ao ajustar as nossas metas para a mudança comportamental, é importante ser realista sobre o tempo que necessitaremos para produzir resultados positivos, e duradouros. Os hábitos que levaram anos para serem desenvolvidos não desaparecerão em uma semana. Ajuste as expectativas de tempo adicionando de 50% a 100% no tempo que você pensa que precisará para ver resultados – e então, adicione um pouco mais.
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3. Dificuldade
“Isto é muito mais difícil do que eu pensava que seria. Isto pareceu ser tão simples quando nós começamos.”
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A influência do otimismo no momento de estabelecer as metas aplica-se à dificuldade da mesma forma que se aplica ao tempo. Isto não somente faz com que tudo possa durar muito mais tempo do que pensávamos, mas igualmente exige um trabalho mais duro do que nós havíamos previsto.
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Ao estabelecer as metas, é importante aceitar o fato de que uma mudança de verdade exige trabalho de verdade. Reconhecer o preço para o sucesso, no começo do processo da mudança, ajudará a impedir o desapontamento que poderá ocorrer quando desafios se levantarem posteriormente.
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4. Distrações
“Eu gostaria realmente de trabalhar para a minha meta, mas eu estou enfrentando alguns novos desafios agora. Talvez seja melhor se eu parar isto agora, e recomeçar quando a situação acalmar.”
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As pessoas que estabelecem as metas têm uma tendência de subestimar as distrações e as novas metas de desafios que surgirão ao longo do ano. Um dos conselhos que eu dou aos meus clientes nos treinamentos é justamente a precaução: “Eu não sei qual crise aparecerá, mas eu tenho certeza que alguma crise aparecerá.”
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Ao planejar, considere a possibilidade de distrações que poderão surgir. Suponha que o incomum poderá ser o novo comum. Assim, você estará provavelmente mais próximo da nova realidade que o espera.
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5. Manutenção
“Eu penso que eu tentei mudar e melhorar de fato, mas eu deixei isto deslizar desde então. O que eu deverei fazer – trabalhar nesta coisa o resto da minha vida?”
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Uma vez que a pessoa que estabelece as metas já considerou todos os recursos e esforços necessários para atingir a meta, poderá ser difícil para ela encarar a realidade sobre o que será necessário para manter o novo “status quo”. Quando um Diretor perguntou ao seu chefe, o CEO, “Eu sempre tenho que prestar atenção no que eu digo e fazer isto para o resto da minha carreira?” o CEO respondeu, “Você fará assim se você planeja nunca se tornar um CEO!”
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Estão aqui as verdades frias, e duras. Mudança de verdade exige esforço de verdade. A “solução rápida” é raramente significativa. As distrações e as coisas que competem pela sua atenção surgirão – freqüentemente. Mudar qualquer tipo de comportamento não resolverá todos os problemas da vida. Toda mudança significativa exigirá provavelmente uma vida inteira de esforço. E finalmente, “crescer significa mudar, e mudar envolve riscos, uma passagem do conhecido para o desconhecido”.


terça-feira, 23 de junho de 2015

10 palavras para excluir do seu vocabulário profissional

Para ser um bom funcionário, a pessoa precisa unir as noções teóricas básicas para exercer a função e, principalmente,uma postura que condiga com o ambiente em que está inserida. Assim, a maneira como fala é a porta de entrada para que você evolua e consiga trilharum plano de carreira na empresa. Por isso, veja quais palavras não usar no ambiente de trabalho e por que:
1 - “Não” 
Se você souber que não conseguirá realizar a atividade que foi solicitada, tem todo o direito de dizê-lo para os superiores, porém pense na maneira que fará isso. Tente explicar com clareza os motivos que o impedem de exercer tal função, mas não diga “NÃO” diretamente quando pedirem para que faça algo. Geralmente as pessoas não gostam de ser contrariadas e, ao utilizar a expressão, você poderia ter problemas sérios na empresa.
2 - “Et cetera” 
Essa expressão demonstra que você gostaria de falar mais, mas não consegue selecionar informações relevantes sobre o tema discutido. Assim, simplesmente a suprima da sua fala, porque o sentido da frase não será alterado.
 3 - “Provavelmente” 
Dentro do universo empresarial, os funcionários precisam cumprir diversas tarefas e, para tal, precisam adquirir a confiança do chefe. Quando você utiliza a palavra “provavelmente”, embora seja bem intencionado, está demonstrando uma incerteza, ou seja, não sabe se será capaz de fazer o que foi pedido. Assim, use-a somente em momentos oportunos, em que você perceba que não levará ao sentido explicitado.
4 - Expressões que confirmem a veracidade da informação 
É comum que as pessoas enfatizem que estão falando a verdade por meio de expressões como “é serio”, “de verdade” e “realmente”. Evite usá-las, porque você pode passar a ideia de que mente em algumas circunstâncias. Embora seja um caso de percepção sutil, é melhor não utiliza-las no ambiente de trabalho.
5 - “Mas” 
Assim como a palavra “não”, as pessoas não costumam gostar de ouvir “mas”, porque estão sendo contrariadas. Quando você tiver uma opinião oposta a da pessoa com quem está conversando, exponha seu ponto de vista tentando não usar essa expressão. Opte por reformular a frase de uma maneira que não dê a noção direta de negação do que foi falado até o momento.
6 - “Nunca” 
Você precisa mostrar que consegue realizar os mais variados tipos de tarefas e, principalmente, ser otimista e buscar formas de fazê-lo. A expressão “nunca” é muito negativa e dá a impressão de que você é incapaz de realizar suas funções diárias, além de ser desencorajadora. Por isso, evite usá-la na empresa.
7 - “Tipo” 
Essa palavra, comumente inserida no vocabulário dos jovens, deve ser excluída porque não tem sentido nas frases que é utilizada. Geralmente aparece como uma forma de cobrir espaços da fala, além de enfatizar pobre habilidade comunicacional da pessoa. Mesmo que seja difícil se desfazer desse vício de linguagem, insista que você irá conseguir e, consequentemente, será melhor visto por todos na empresa.
8 - Jargões 
Você precisa ser o mais profissional possível e, por isso, deve evitar o uso de jargões que comumente usaria em uma conversa informal. Evite expressões muito coloquiais, para que você não perca a credibilidade perante os chefes.
9 - Palavrões 
É essencial que você se policie para falar a menor quantidade possível de palavrões na empresa. Mesmo que eles acabem aparecendo em alguns momentos, a recorrência trará uma imagem negativa para você.
10 - “Hum” 
Essa expressão demonstra insegurança e, por isso, você deve evitá-la. Você precisa mostrar que está seguro sobre suas habilidades e quais funções exercer, então tome cuidado para deixar isso explícito na sua fala também.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Conciliando carreira e qualidade de vida

Hoje em dia é muito comum ver pessoas completamente mergulhadas no trabalho, pessoas que não desligam nem mesmo em feriados, finais de semana ou férias. Conhecidos como “workaholics”, esses profissionais têm se tornado cada vez mais comuns, no entanto este modelo está longe de ser o ideal. É importante que haja um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, para que haja qualidade de vida. Mas, como fazer isto?

Definindo objetivos


O primeiro passo para, ao menos, almejar o equilíbrio necessário para uma vida saudável no que se refere a vida pessoal e carreira é ter em mente de forma clara quais são os seus objetivos em cada um dos âmbitos. Ou seja, o que você deseja viver em família? E com seus amigos? E para onde deseja viajar? Quer decorar a casa? Quer se casar? Enfim, qualquer plano pessoal deve estar dentro de seus objetivos, para que seja possível conciliar com a sua vida profissional. Do mesmo modo, os seus objetivos de carreira devem estar planejados. Desde uma pós-graduação até o pleiteio a uma promoção, ou até mesmo uma troca de empresa, devem estar na sua lista de objetivos. Quando você é ciente de tudo o que deseja fazer, fica mais fácil se dedicar a cada uma das metas e fica mais fácil alcançá-las.

Definindo prioridades


Algo muito recorrente na atualidade é a existência de profissionais que almejam um crescimento muito rápido na carreira, seja por ambição profissional ou financeira. No entanto, é sabido que qualquer crescimento muito rápido não é bem estruturado, e envolve muitas renúncias, que, por sua vez, frequentemente não valem a pena. Portanto, um dia de cada vez, defina prioridades, estude sua evolução profissional de forma realista e não abra mão da vida particular em virtude disto. Ambos os aspectos da vida, profissional e pessoal, são importantes para a nossa evolução e para a nossa felicidade, e por isto precisam estar em equilíbrio.

Uma forma eficaz de não pender mais para um lado é fazer um planejamento anual pessoal e outro profissional, e trabalhar em cima de cada objetivo com prazo delimitado. Desta forma, você consegue elencar aquilo que é mais importante em cada parte da sua vida, consegue trabalhar nas duas vertentes e também não deixa nada de lado ou para depois. Organização é fundamental, e ajuda muito no autoconhecimento também, que por sua vez ajuda no equilíbrio entre todas as áreas da vida de cada indivíduo.

Como elaborar um plano anual de metas?


O primeiro passo é ser honesto e realista consigo mesmo. Foque em metas possíveis e lembre-se que cada degrau subido é importante e que não adianta ter muita pressa. Defina o que é relevante para você e divida de forma igual as atenções entre vida pessoal e carreira. Após definir o que quer conseguir durante o ano, estipule prazos e destrinche os passos necessários para que cada objetivo seja atingido, desta forma você terá uma ideia sólida de quanto tempo precisará para realizar cada meta, e também poderá se cobrar e se organizar melhor até mesmo quanto a imprevistos.

Se antes o trabalho era apenas a fonte de renda, hoje ele é uma parte importante, e muitas vezes a parte principal, da vida das pessoas. É por meio do trabalho que os indivíduos desejam se realizar, é no trabalho que desejam crescer e todos os outros aspectos da vida têm se desenvolvido em torno da carreira. É claro que a vida profissional é algo extremamente importante, e priorizá-la é válido até certo ponto, desde que outros aspectos não sejam esquecidos por completo em virtude dela.


sexta-feira, 19 de junho de 2015

7 passos para você elevar a resiliência

Saber atuar sob pressão, responder rapidamente em momentos de crise, demonstrar criatividade e encontrar soluções, mesmo com poucos recursos, não são tarefas fáceis. Mas hoje, mais do que nunca, é justamente este perfil de profissional que o mercado de trabalho valoriza.

Para quem não sabe, as citadas acima são algumas características da resiliência, um conceito que vem da física e que está tão em alta.

Originalmente, a resiliência se refere à capacidade que alguns materiais têm de acumular energia quando submetidos à pressão e, depois de absorver o impacto, voltar ao estado original sem deformação, como se fosse um elástico.

No comportamento humano, a resiliência é a habilidade de se adaptar e superar adversidades, situações estressantes. Isso de forma saudável, construtora, sem ser afetado por elas de modo negativo, permanente. Em outras palavras, uma pessoa resiliente é aquela que:

- Tem energia e disposição para enfrentar dificuldades em vez de se deixar abater;

- É capaz de atuar com competência, mesmo sob forte pressão;

- Antecipa crises, prevê obstáculos e se prepara para lidar com eles;

- Tem atitudes positivas, realistas e firmeza de objetivos;

- Recupera-se mais rapidamente após sofrer revezes e não muda sua essência depois de passar por experiências difíceis.

Desenvolver a resiliência é fundamental para enfrentar os desafios pessoais e profissionais. E também para ser bem-sucedido profissionalmente, uma vez que a pressão por resultados, as mudanças e as crises são constantes.

No mundo atual, quanto mais resiliente for o profissional, maior será sua vantagem competitiva. E maior será sua capacidade de lidar com tudo isso e ainda manter ou aumentar seu bem-estar, além de encontrar mais satisfação.

Confira 7 passos para você elevar a resiliência:

1) Mantenha o foco no futuro. Olhe para frente e não se prenda ao passado.

2) Mantenha-se motivado. Lute por seus sonhos e objetivos. Quem trabalha por seus ideais não tem tempo para chorar mágoas.

3) Invista em seus relacionamentos. Eles são uma grande fonte de apoio e de encorajamento.

4) Mude o hábito de colocar defeito nas coisas e de ver apenas o que as pessoas têm de pior. Combata o costume de ter uma opinião formada sobre tudo.

5) Redescubra as coisas que lhe dão prazer. Fique atento as suas necessidades. Cuide de sua mente, de seu corpo e de sua saúde.

6) Fique atento às necessidades dos outros. Contribuição e compaixão aumentam a resiliência.

7) Resiliência não é rejeitar ou ignorar as emoções negativas, mas apenas não permitir que elas controlem você. Fique atento!

Por Bibianna Teodori


quinta-feira, 18 de junho de 2015

Como aumentar a sua disposição no dia a dia

Muitas pessoas conseguem se planejar e priorizar suas tarefas adequadamente, no entanto, na hora de executar, não encontram disposição para cumprir tudo aquilo que foi estabelecido.

Quando falta energia ou o dia não é perfeito, a primeira reação das pessoas é sentir preguiça, adiar, enrolar e deixar tudo por fazer.

Para sermos produtivos, precisamos dedicar tempo ao papel mais importante de nossa vida, que é exatamente o papel do eu. Ou seja, precisamos reservar tempo para nós mesmos. O conceito é simples, mas não simplista, pois somos formados por quatros áreas essenciais: física, emocional, mental e espiritual. A partir do momento que passamos a administrar corretamente o nosso tempo, essas dimensões ajudam a aumentar nossa disposição, engajamento e saúde, o que gera mais produtividade e realização.

Isso é o que chamamos de “gestão de energia”. Em diversas partes do mundo já existem centros clínicos que investem em pesquisas destinadas ao desenvolvimento de remédios, técnicas e recomendações para termos uma vida melhor e aprimorarmos a nossa produtividade. A proposta é que com a introdução de pequenas mudanças no seu dia, você tenha ganhos incríveis.

Uma iniciativa que pode ajudar muito a recuperar a energia durante o dia é a realização de pequenas pausas durante o expediente. O foco e a energia mental são como músculos, que sofrem fadiga devido ao excesso de uso e precisam de momentos de descanso para se recuperarem.

Tente fazer intervalos de 10 a 20 minutos a cada 90 ou 120 minutos de atividade. Se fizer quatro ou cinco pausas por dia, você perceberá que procrastinará menos, a disposição aumentará e a sua lista de tarefas vai fluir.

Além disso, procure beber ao menos dois litros de água por dia. Especialistas afirmam que a ingestão do líquido ajuda a regular a temperatura corporal, melhora a função renal, desintoxica o organismo, trata a pele, os cabelos e também potencializa as funções do cérebro, ajudando na memória, na concentração e até mesmo no combate de algumas doenças. Tente fazer também intervalos regulares para comer. Ao evitar longos períodos em jejum, você evita o estresse do organismo, o que prejudica o metabolismo, pois o corpo compensa a falta de nutrientes com a diminuição da energia.

A prática esportiva também pode ser uma grande aliada na manutenção de sua energia diária. Ao programar a sua semana, procure incluir ao menos dois dias para praticar o esporte de sua preferência, isso vai ajudar a aumentar a sua disposição e vitalidade.

O que também pode drenar a energia são os nossos pensamentos e emoções. Pensamentos negativos, tristeza e falta de motivação tiram o foco e a vontade de fazer algo mais. A partir do momento que nos tornamos conscientes e proativos em relação a esses pensamentos, temos condições de revertê-los. Às vezes uma música, um filme, um vídeo, uma leitura, uma conversa com um amigo, uma sessão de terapia ou a meditação podem ajudar a substituir os pensamentos negativos por outros mais produtivos.

A administração do tempo e a reposição de energia, quando usadas em conjunto, fazem a diferença. Um fator precisa do outro. Um apoia o outro. De que adianta ter tempo, mas não ter disposição? De que adianta ter energia sem um bom plano de execução? Use os dois com intensidade; não há contraindicação.

Por Christian Barbosa


Fonte: http://www.sommaonline.com.br/blog/disposicao-no-dia-a-dia